O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) fez uma chamada para projetos de uma nova arma portátil que tenha o poder de derrubar drones inimigos diretamente do solo.
A arma deverá ter a mesma forma que uma "bazuca" antitanque, além de pequena e leve o suficiente para ser carregada e disparada no ombro. Esse é um sinal de que a maior potência militar do mundo está cada vez mais preocupada em aumentar sua capacidade de conter pequenos veículos aéreos não tripulados enviados por adversários.
E não podemos deixar de citar o fato de que uma das explicações dadas para os diferentes OVNIs avistados pelas forças militares estadunidenses são que esses objetos, na verdade, são drones de países inimigos dos Estados Unidos tentando espioná-los.
Cada ramo das forças armadas tem interesse em uma solução móvel anti-drone diferente. Por isso, Exército, Marinha, Força Aérea e Fuzileiros Navais, se juntaram na criação do Escritório Conjunto de Sistemas Contra Pequenas Aeronaves Não Tripuladas, que divulgou um pedido público dizendo estar em busca de soluções potenciais que sejam de baixo custo, terrestres, e portáteis ou desmontáveis.
O que o Pentágono quer
No pedido, o escritório deixa claro que a "bazuca" deve custar menos de U$S 15.000 (R$ 76.170) por unidade, porém, não está claro se esse custo abrange o lançador e a munição ou somente a munição. Além disso, a arma precisa ter um peso menor do que 10 kg.
Os potenciais alvos a serem derrubados pela futura arma incluem quadricópteros, como é o caso do Phantom 3, produzido pela fabricante de drones chinesa DJI. Além de drones comerciais maiores e até mesmo aeronaves de asa fixa do tamanho de um carro.
Outra exigência do Pentágono é que as armas sejam capazes de derrubar naves a uma distância de 500 metros. Por fim, apesar de não ser uma exigência expressa, os militares também não descartam que a derrubada das aeronaves seja feita com o auxílio de lasers.