São Paulo (SP) – O Exército Brasileiro passa por constantes transformações e evoluções. São novos equipamentos, novos procedimentos, novas doutrinas que vão sendo implementadas para manter o EB sempre atualizado com o que há de mais moderno em Defesa, baseado no Plano Estratégico do Exército 2024-2027, visando a projeção da Força Terrestre no horizonte até 2040.
No Comando Militar do Sudeste (CMSE), que possui tropas com características especiais, essas transformações ocorrerão em diversas Organizações Militares (OM), com a aquisição de novos meios de emprego militar, construções de instalações e mudança nas estruturas de algumas OM. Tudo isso passa pelo Estado-Maior do Exército (EME), o órgão responsável pela elaboração da Política Militar Terrestre, pelo planejamento estratégico e pela expedição de diretrizes que orientam o preparo e o emprego da Força Terrestre.
E como forma de identificar e planejar as ações necessárias, o General de Exército Guido Amin Naves, Comandante do Militar do Sudeste, acompanhado do General de Exército Richard Fernandes Nunes, Chefe do EME, visitaram diversas guarnições do CMSE.
Caçapava
No primeiro dia de visita, a comitiva esteve no Comando da Brigada de Infantaria Aeromóvel e no 6º Batalhão de Infantaria Aeromóvel, em Caçapava. A Brigada de Infantaria Aeromóvel é uma grande unidade dotada de capacidades operacionais de atuação independente, integrada por elementos de combate, apoio ao combate e de apoio logístico, que lhe permitem operar em quaisquer ambientes operacionais. O projeto envolve a construção de uma nova sede para o Comando da Brigada, que necessita de instalações mais modernas e mais adequadas às novas necessidades e desafios operacionais.
Taubaté
No Comando de Aviação do Exército, o foco do EME foi no Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP). Recém-chegado à aviação do Exército, o SARP tem sido testado e avaliado para a confecção de uma doutrina específica, em que sejam definidas as formas de emprego e oportunidades de melhorias no equipamento. Veículos deste tipo têm sido empregados nos combates mais modernos em todo o mundo.
Osasco
Na Guarnição de Osasco, o Aquartelamento Duque de Caxias (ADC) é uma grande área ocupada pelo 4º Batalhão de Infantaria Mecanizado (4º B I Mec) e pela 5ª Bateria de Artilharia Antiaérea Leve (Bia AAAe L). No projeto de modernização a ser implantado, este sítio histórico receberá também a 1ª Companhia Anticarros Mecanizada, agregando a capacidade já prevista na doutrina atual da Força Terrestre, e a Base Administrativa do ADC, que concentrará todos os esforços logístico-administrativos das unidades daquele complexo. A Companhia Anticarros possui a capacidade de mobilização estratégica, com um deslocamento mais rápido, e, por isso, será instalada em São Paulo, em apoio às Forças de Emprego Estratégico do Exército.
Jundiaí
Finalizando a atividade, a comitiva visitou o 12º Grupo de Artilharia de Campanha, para conhecer o projeto de modernização da unidade para Artilharia Antiaérea. Foram apresentadas as adequações necessárias, tanto estruturais quanto materiais, de equipamentos, armamentos e pessoal. O projeto prevê a aquisição de novos mísseis, num processo gradativo de modernização e transformação, mantendo as tradições daquela unidade do Exército em Jundiaí.
Todo esse projeto de modernização tem como objetivo ampliar as capacidades disponíveis ao Comando Militar do Sudeste, com a possibilidade de atuar em qualquer lugar do território nacional e estrangeiro, a qualquer momento e sob quaisquer condições. É o Exército Brasileiro sempre pronto e preparado para o futuro.