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Ucrânia diz ter destruído navio de guerra russo no Mar Negro

(Reuters) – A Ucrânia destruiu um navio de guerra russo ao largo da costa da Crimeia ocupada em uma operação com drones navais que rompeu um lado da embarcação na quarta-feira e fez com que ela começasse a afundar, disseram a agência de espionagem militar e as Forças Armadas de Kiev.

Não houve comentário imediato da Rússia, que disse anteriormente que havia destruído seis drones no Mar Negro. O Kremlin se recusou a comentar.

“As Forças Armadas da Ucrânia, juntamente com a unidade de inteligência do Ministério da Defesa, destruíram o grande navio de desembarque Tsezar Kunikov. Ele estava nas águas territoriais da Ucrânia perto de Alupka no momento do ataque”, disseram os militares no Telegram.

A cidade turística de Alupka, no Mar Negro, não fica longe de Yalta, no extremo sul da Crimeia, que as forças russas tomaram e anexaram da Ucrânia em 2014.

A agência de inteligência militar GUR da Ucrânia publicou imagens no Telegram que supostamente mostram vários drones navais se aproximando de um grande navio à noite e pelo menos uma grande explosão.

A Reuters conseguiu verificar que o navio no vídeo é o Tsezar Kunikov, da Frota Russa do Mar Negro, com base em seu mastro principal, antena, ponte e convés. O local e a data em que a filmagem foi feita não puderam ser verificados de forma independente.

Algumas das imagens no final parecem mostrar grandes danos, com o navio tombando fortemente para um lado.

“Em resumo, o Tsezar Kunikov sofreu uma ruptura crítica no bombordo e começou a afundar”, informou a agência GUR em um comunicado.

O navio de guerra do Projeto 775, uma das embarcações mais novas da Rússia, tem uma tripulação de 87 pessoas e participou de guerras na Geórgia, Síria e Ucrânia, disse a GUR em seu comunicado.

Uma agência de notícias ucraniana publicou vários vídeos mostrando uma coluna de fumaça subindo sobre o mar na costa sul da Crimeia, com helicópteros sobrevoando.

A Ucrânia tem usado drones da marinha sem tripulação, repletos de explosivos, para atacar navios de guerra russos e tentar expulsá-los de partes do Mar Negro, possibilitando que a Ucrânia abra um corredor de navegação ao longo de uma rota de exportação tradicionalmente importante.

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