Retaliações do governo Lula e declarações de Janja sobre o dispensar militares geraram revoltas na caserna
Hora Brasília
12 de maio de 2023
No cenário político atual, com as recentes mudanças de governo, uma voz anônima do meio militar revelou a crescente saudade dos militares do Alto Comando em relação à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que contorna com a presença de militares em seu governo. Sob condição de anonimato, o militar expressou sua preocupação diante das retaliações do governo Lula e das declarações de Janja, esposa do atual presidente, que sugeriu a substituição dos militares por civis no comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A sugestão de Janja, que gerou discussões acaloradas, dúvidas levantadas entre os oficiais sobre a confiança e respeito que o governo atual dispensa às Forças Armadas. O Alto Comando militar, composto pelos líderes das três forças – Exército, Marinha e Aeronáutica –, manifestou seu descontentamento diante dessas declarações e das prisões de ocorridas militares durante a atual gestão. Esses eventos têm sido a gota d’água para os oficiais, que estão começando a sentir falta do estilo de liderança do ex-presidente Bolsonaro.
Durante o mandato de Bolsonaro, militares ocuparam cargos importantes no governo, incluindo ministérios e secretarias estratégicas, o que estabeleceu uma relação de proximidade e confiança entre o governo e as Forças Armadas. O ex-presidente sempre enfatizou a importância de ter militares em seu governo, ressaltando a disciplina, a competência e a competência técnica como atributos valiosos para o desenvolvimento do país.
No entanto, desde a posse do governo Lula, surgiram atritos e tensões entre o poder civil e militar. O clima de internação e as prisões de militares geraram insegurança entre os oficiais do Alto Comando, que consideram essas ações como um menosprezo à sua contribuição para a nação. Essa falta de reconhecimento tem despertado a saudade de tempos em que o “Capitão” Bolsonaro liderava o país.
É importante ressaltar que as Forças Armadas desempenham um papel crucial na defesa e na segurança nacional, além de participarem de diversas atividades em apoio à sociedade. A presença de militares em posições de destaque no governo anterior foi um reflexo desse reconhecimento e valorização. O próprio ex presidente Bolsonaro (Capitão), ex ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas (Capitão) o ex vice presidente General Mourão são exemplos do antigo governo.
O sentimento de saudade entre os militares do Alto Comando em relação ao governo Bolsonaro deve ser visto como um alerta para as autoridades atuais. É fundamental que o governo atual busque uma relação de respeito e diálogo com as Forças Armadas, levando em consideração suas experiências e contribuições no processo de tomada de decisões.
A estabilidade e a confiança entre as esferas civil e militar são pilares essenciais para o desenvolvimento e a segurança do país.