Em três tuítes consecutivos neste domingo (04JUN2023) na sua conta do Twitter (https://twitter.com/EmmanuelMacron/) o Presidente da França declarou sua veneração ao cacique Raoni.
Se fosse em tempos de Bolsonaro a mensagem seria certeira ao então ocupante do Palácio do Planalto. Mas em tempo de Lula da Silva e sua articulação e apoio dos ambientalistas para quem ou o quê significa?
Aguardemos a visitaa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à França, entre os dias 20 e 23 de junho, para participar de uma conferência climática, promovida pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
A cúpula “Novo Pacto Global de Financiamento” vai acontecer em Paris, entre os dias 22 e 23 de junho, e contará com a participação de diversos líderes globais.
segue após os tuítes….
Preservar as florestas tropicais, garantir o respeito aos direitos dos povos indígenas, esse é o trabalho da sua vida, sua luta pela humanidade.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) June 4, 2023
Estamos atentos ao que nos diz Cacique Raoni, há 18 dias da Cúpula de Paris para um Novo Pacto Financeiro Global que o mundo precisa. pic.twitter.com/uObzWBxmLC
He has dedicated his life to preserving tropical forests and defending the rights of indigenous peoples. For humanity.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) June 4, 2023
Listening to Cacique Raoni, 18 days before the Paris Summit for a new global financial pact that the world needs. pic.twitter.com/DZViyJIpwn
Préserver les forêts tropicales, faire respecter les droits des peuples autochtones, c'est toute sa vie, son combat pour l'Humanité.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) June 4, 2023
À l'écoute du Cacique Raoni, 18 jours avant le Sommet de Paris pour un nouveau pacte financier mondial dont le monde a besoin. pic.twitter.com/2PZflouSQV
A ideia de discutir um pacto global foi anunciada por Macron durante a COP27, em novembro de 2022, no Egito, em meio à decepção com a falta de resultados concretos da cúpula sobre o clima.
O objetivo do presidente francês é propor uma reforma do sistema financeiro global, para que os países mais pobres sejam capazes de lidar com desafios ligados às mudanças climáticas.
A ideia seria discutir um novo contrato entre os países do Norte e do Sul global — referência a países avançados e nações de baixa e média renda — que viabilize projetos hoje travados por questões financeiras.
Além do clima, devem ser discutidos temas como combate à pobreza, reforma de organismos multilaterais, como Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, e soluções para países endividados.
Lula e Macron se encontraram durante a cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, no dia 20 de maio. Segundo o governo francês, os presidentes conversaram sobre como mobilizar mais dinheiro contra a pobreza e para ajudar os países menos desenvolvidos na adaptação às mudanças climáticas.
Pouco antes, nos dias 10 e 11 maio, a embaixadora Amélie de Montchalin, representante da França na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países ricos, esteve no Brasil para convidar Lula a participar da conferência de Macron.
Na ocasião, a embaixadora afirmou que a presença brasileira era muito importante, sobretudo por causa da Amazônia.