Nota DefesaNet
Reproduzimos a nota referente ao teste operacional da um caça tripulado F/A-18 Super Hornet e o drone X-47B no USS CVN-71 Theodore Rosevelt.
Ver links para análises publicadas por Vianney Jr, analista de DefesaNet, já em 2013.
O editor
Sydney J. Freedberg Jr.
Breaking Defense
Os robôs podem ser o Futuro da Guerra, mas atualmente compartilham lado a lado no compo de batalha com equipamentos tripulados, por humanos, e outros teleguiados por humanos.
Isto é critico especialmente na coberta (convoo) de um porta-aviões, onde um pequeno erro de cálculo pode ocasionar a colisão de um drone com uma aeronave tripulada, com estruturas do navio, um marinheiro ou a perda com a queda no mar.
Há um ano, o NorthropGrumman X-47B UCAS (Unmanned Combat Air System) tornou-se a primeira aeronave sem piloto a ser catapultada e pousar em um porta-aviões, mas naquela oportunidade a US Navy limpou a coberta do porta-aviões para a operação do drone. Agora, pela primeira vez na história o drone X-47B foi catapultado e pousou junto com uma aeronave tripulada o caça Boeing F/A-18E Super Hornet. ( para análises da operação do X-47B há um ano acesse matérias abaixo)
Na verdade, a meta para o teste no USS CVN-71 Theodore Roosevelt era para que as duas aeronaves fossem catapultadas em um intervalo de 90 segundos entre cada uma. E correspondentemente tinham de pousar em um intervalos de 90 segundos entre cada uma. (a US Navy não liberou se as metas foram atingidas).
Na operação de catapultagem, as duas aeronaves ficam tão próximas, que um enorme bloqueio de aço é levantado (jet blast deflectors), para proteger a segunda aeronave, que é abaixada quando a primeira aeronave é catapultada.
No pouso, a primeira aeronave precisa soltar-se dos cabos de contenção, por maneira própria e taxiar para uma posição segura o mais rápido possível.
É difícil, mas é o padrão operacional requirido para a operação de de um esquadrão de caça para colocá-lo no ar e trazê-lo de volta à bordo quando o combustível estiver no limite. Se os drones tornam estas operações mais lentas , eles não podem ser usados conjuntamente com aeronaves tripuladas em uma situação de emergência.
O ponto é de integrar aeronaves não-tripuladas no ritmo de operações de um esquadrão aéreo. O caça tripulado F/A-18 Super Hornet para o teste não tinha equipamentos especiais ou upgrades,” afirmou o Capitão Beau Duarte, do Naval Air Systems Command (NAVAIR), Gerente do Programa Unmanned Carrier Aviation, em uma entrevista com jornalistas na sexta-feira (15AGO14). Entretanto nos comando estava um Piloto de Testes Profissional, em vez de um piloto da US Navy, por razão de segurança.
O drone UCAS X-47B recebeu um “upgrade” para o teste, com novo software e dispositivos, que liberariam o seu gancho (tailhook) dos cabos de contenção, dobrar as suas asas e assim limpar o caminho para o pouso de outra aeronave. Mas a aeronave de demonstração ainda não tem o JPALS (Joint Precision Approach and Landing System) que está sendo desenvolvido para guiar tanto aeronaves tripuladas e não-tripuladas no futuro.
Isto significa que as lições deste teste serão incorporadas ao primeiro drone operacional em porta-aviões da US Navy, o projeto Unmanned Carrier-Launched Airborne Surveillance and Strike system (UCLASS), cujo projeto é altamente controverso no Congresso Americano.
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