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Unidades da FAB de todo o Brasil se reúnem no Exercício Operacional Tinia

Tenente Felipe Bueno E Tenente-Coronel Santana
 

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza desde a última segunda-feira (18/12) o Exercício Operacional (EXOP) Tínia, nas Alas 3 e 4, Organizações Militares localizadas em Canoas (RS) e Santa Maria (RS), respectivamente. As localidades receberam mais de 600 militares do efetivo de duas dezenas de Unidades distribuídas por todo o Brasil, simulando um ambiente de guerra convencional – quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações. Mais de 50 aeronaves estão envolvidas no Exercício, a ser realizado até 03 de dezembro.

O Diretor do EXOP Tinia e Comandante da Ala 3, Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, falou sobre o objetivo e a importância do treinamento. “O objetivo desse Exercício é treinar guerra convencional, que é tradicional, no entanto, desafiador, porque cada vez mais nos exige capacidades diferenciadas. Estamos aqui executando um treinamento de grande porte, adestrando todas as nossas capacidades”, disse.

 

O EXOP Tinia terá a participação das Aviações de Caça, Reconhecimento, Asas Rotativas e Transporte, além do envolvimento do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e dos Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE). Entre as aeronaves empregadas, estão os caças F-5M, A-1 e A-29; a aeronave-radar E-99; as aeronaves de reconhecimento R-99, R-35AM e R-35A; as aeronaves de transporte C-130 Hércules e C-105 Amazonas; e o helicóptero H-60L.

O Comando de Preparo (COMPREP) está à frente da atividade, que segue a proposta de adequar os treinamentos ao perfil comumente encontrado no cenário internacional. De acordo com o Coordenador do Exercício no COMPREP, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, uma das vantagens do EXOP Tinia é a capacidade de treinar a coordenação das manobras entre as duas localidades.

“Nessa edição, nós temos a Ala 3 e a Ala 4, em Canoas e Santa Maria, compondo uma coalizão, realizando missões aéreas compostas com comando e controle por videoconferência, produzindo um planejamento único para o atendimento dos objetivos propostos”, afirma o Coronel Pestana.

Ao longo dos 16 dias do Exercício, serão praticadas diversas ações: Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Defesa Antiaérea, Transporte Aéreo Logístico, Assalto Aeroterrestre e Busca e Salvamento em Combate, dentre outras.

 

Fotos: Sargento Bianca Viol/CECOMSAER

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