Nelson During
Editor-chefe DefesaNet
Até o momento da publicação da matéria sobre o encerramento da empresa HARPIA Sistemas não tínhamos conseguido contatar o presidente da AVIBRAS Aeroespacial, que tinha a participação da Divisão Aérea e Naval S.A (HARPIA – Dissolução e Sobrevivência na Selva da Defesa Link).
Posteriormente o Sr Sami Hassuani, presidente da AVIBRAS Aeroespacial enviou a seguinte mensagem:
“O Falcão continuará sendo da AVIBRAS. Trata-se de tecnologia existente antes da criação da HARPIA e portanto continua com a AVIBRAS. Aquilo que foi desenvolvido pela HARPIA fica para os três (AEL/EMBRAER/AVIBRAS).
Em tempo: continuaremos a desenvolver ARP's. Quem sabe mais à frente façamos algo em conjunto novamente com EMBRAER e AEL!”
Segundo informe da própria AVIBRAS divulgado em 2012 a AVIBRAS já tinha investido R$ 60 Milhões no Projeto Falcão. A plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
O projeto prevê mais de 15 horas de autonomia, para o Falcão, que está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km.
A empresa não comenta mas o retorno do projeto do VANT Falcão para a AVIBRAS chega em um momento que há maior domínio tecnológico sobre tecnologias de guiagem, planejamento de missão e voo autonomo.
São Spin-offs frutos dos desenvolvimentos do Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM300, dentro do Programa ASTROS 2020.
Arte do VANT FALCÃO – Fonte – AVIBRAS
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