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Pelotão de Infantaria da FAB segue para o Haiti em 1º de junho

Tenente Aline Bezerra / Aspirante Raquel Timponi

Vinte e seis (26) militares da Força Aérea Brasileira (FAB) terminaram o Estágio Avançado de Operações de Paz (EAOP), em São Paulo (SP), e embarcam em junho para atuarem na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O Pelotão da FAB compõe o efetivo do 26º Batalhão de Infantaria Brasileiro de Força de Paz no Haiti (BRABAT), formado por 970 militares das três Forças.

A previsão de embarque para a missão no Haiti terá início no dia 16 de maio e se estende até 1º de junho. Na subdivisão do contingente, quatro grupos de efetivos serão enviados ao Haiti, por meio de rodízio, sendo que os militares da Aeronáutica serão os últimos a integrarem a equipe brasileira.

A missão ocorrerá em Porto Príncipe e terá duração de, aproximadamente, cinco meses (até 15 de outubro). A principal finalidade é manter o ambiente seguro e estável, além de apoiar as atividades de assistência humanitária, realizar ações de integração entre a população civil e militar e apoiar o fortalecimento das instituições nacionais.

Para o Comandante do Pelotão da FAB, Tenente de Infantaria João Espolaor Neto, o final do Estágio Avançado de Operações de Paz (EAOP) vem coroar todo um preparo que se iniciou em janeiro. “Tenho plena confiança e tranquilidade de que estamos prontos para cumprir a missão de manter o ambiente seguro e estável no Haiti”, enfatiza.

Ciente da responsabilidade da missão, o oficial transmite as expectativas da equipe. “O sentimento do pelotão está voltado para o cumprimento do nosso objetivo de representar a FAB e o Brasil de maneira exemplar. Acreditamos na diferença que faremos para ajudar a garantir a paz no Haiti”, avalia.

O soldado Júnior Ferreira da Silva fala das expectativas do trabalho que irá realizar nos próximos meses. "É um orgulho participar dessa missão. Sou motivo de orgulho para minha família. Ainda mais agora que minha esposa me deu a notícia de que vou ser pai. É um incentivo a mais para cumprir meu dever. Sou muito grato à Força Aérea Brasileira por me dar a oportunidade de participar de uma missão real. O sonho de todo militar é participar de uma missão de paz", conta emocionado.

Atuação militar em ações humanitárias
 

O Tenente Coronel Aviador Marcelo de Moura Silva, responsável pela coordenação e integração entre a sociedade civil haitiana, os militares e os policiais, explica como ocorrem as ações humanitárias realizadas pelos militares. “Promovemos uma série de trabalhos, como atividades lúdicas de aproximação com os civis haitianos, conversas com ONGs, contato com líderes humanitários em apoio aos direitos humanos, contra a diferença de gêneros e exploração”.

A importância da presença do batalhão na garantia da segurança também é destacada pelo coronel Moura. “A atuação militar brasileira no Haiti ocorre junto a uma rede de contatos, interações e parcerias com a United National Police (UNPOL), Polícia Nacional Haitiana (PNH), entre outras instituições. Nossa preocupação é fornecer assistência civil e apoio às organizações em missões humanitárias, garantindo a segurança às agências que estão trabalhando no Haiti”, explica.

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