Paris, França, 17 de junho de 2013– A Embraer S.A. anunciou, hoje, o lançamento da segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, denominada E-Jets E2 e composta por três novos aviões – E175-E2, E190-E2 e E195-E2. O E190-E2 deverá entrar em serviço no primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2 em 2020.
“Depois de mais de uma década de sucesso, os E-Jets se tornaram uma realidade nas frotas das companhias aéreas em todo o mundo”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer S.A. “O lançamento do E2 se baseia na nossa visão de oferecer jatos comerciais com tecnologia de ponta e capacidade adequada para o segmento de 70 a 130 assentos, com o mesmo padrão superior de conforto e desempenho dos grandes aviões.”
Em uma configuração típica de classe única, o E175-E2 foi estendido em uma fileira de assentos, em comparação com o E175 da geração atual, e terá capacidade para até 88 passageiros, enquanto o E190-E2 mantém o mesmo tamanho que o E190, de até 106 lugares. Já o E195-E2, em comparação com o atual E195, cresceu três filas de assentos e pode acomodar até 132 assentos.
“Nossa estratégia é oferecer todas as vantagens de um avião totalmente novo, mas com a confiabilidade de uma plataforma madura e a comunalidade com atual geração de E-Jets”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. “Temos investido continuamente no programa dos E-Jets com o objetivo de manter nossos clientes competitivos com os aviões que têm os menores custos operacionais e maior apelo junto aos passageiros, hoje e no futuro. Estou confiante de que com a nossa sólida rede global de suporte, custos operacionais atraentes e a cabine de passageiros que é uma referência no mercado, os clientes existentes e potenciais reconhecerão os benefícios dos E-Jets E2.”
A aplicação de tecnologias avançadas para motores, asas e aviônicos diferencia os E-Jets E2 por fornecer às companhias aéreas o máximo em ganhos de eficiência, mantendo a comunalidade com os E-Jets atuais. A combinação de uma nova asa aerodinamicamente avançada, de formato único, com maior alongamento, e aprimoramentos de sistemas e aviônicos, incluindo a quarta geração de comandos de voo fly-by-wire, e os motores de alto desempenho da Pratt & Whitney PurePowerTM Geared Turbofan (PW1700G no E175-E2 , PW1900G no E190-E2 e E195-E2) resultará em reduções de dois dígitos no consumo de combustível, nas emissões, ruído e custo de manutenção e aumento na disponibilidade das aeronaves. Os E-Jets E2 serão capazes de ter custo por assento semelhante ao de aeronaves narrow-body maiores remotorizadas, com um custo por viagem significativamente menor, criando assim novas oportunidades de desenvolvimento de novos mercados com risco reduzido e o dimensionamento correto da frota pelas companhias aéreas.
A comunalidade da cabine de pilotagem com a geração atual de E-Jets foi um fator-chave na definição do projeto para uma transição suave para os pilotos que voarão o E2. O avançado sistema integrado de aviônicos Honeywell Primus Epic™ 2, que inclui monitores de grandes dimensões, recursos gráficos avançados e o Next Generation Flight Management System (Sistema de Gestão de Voo de Nova Geração), da Honeywell, já em desenvolvimento na geração atual de E-Jets, fornecerão excepcional consciência situacional para o piloto e flexibilidade para a contínua inovação no cockpit.
Conhecida por suas cabines confortáveis ??e espaçosas, sem assentos do meio, a experiência do passageiro dos E-Jets será reforçada na geração E2. A empresa de design Priestmangoode, do Reino Unido, foi contratada para desenvolver, conjuntamente com a Embraer, a cabine da aeronave. Os interiores estabelecerão uma nova referência no design de cabine, melhorando a experiência do passageiro e entregando um ambiente mais confortável, na medida para as necessidades dos passageiros, ao mesmo tempo em que maximiza a eficiência operacional das companhias aéreas.
Outros fornecedores e parceiros para o programa E-Jets E2 foram anunciados anteriormente: Liebherr (sistemas de controle de flaps e slats), Moog (fly-by-wire), Rockwell Collins (sistema de controle do estabilizador horizontal), UTC Aerospace Systems (rodas, freios, APU e sistema elétrico), Intertechnique (sistema de combustível, composto pelos componentes para alimentação dos motores e da Unidade de Potência Auxiliar – APU, na sigla em inglês -; abastecimento sob pressão e transferência de combustível; inertização e ventilação dos tanques e indicação de quantidade e controle), Crane Aerospace & Electronics (módulo de controle eletrônico para o trem de pouso, sistemas de controle do freio e sensores de proximidade), Triumph (segmentos da fuselagem, leme e profundor) e Aernnova Aeroespacial (empenagens vertical e horizontal).
A Embraer estima que o investimento total para o desenvolvimento dos novos modelos dos E-Jets E2 será de USD 1,7 bilhão ao longo dos próximos oito anos.
A Embraer prevê uma demanda de 6.400 jatos comerciais com capacidade de até 130 lugares ao longo dos próximos 20 anos. Com mais de 1.200 encomendas de E-Jets, a Embraer detém 42% do mercado em seu segmento. Mais de 950 E-Jets foram entregues até o momento para 65 clientes de 47 países. Ainda este ano, o milésimo E-Jet deixará a linha de montagem, nove anos após o primeiro avião entrar em serviço.
Sobre o “E2”
Para saber mais sobre os E-Jets "E2", visite embraercommercialaviation/E2.