Uma parceria entre o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira (FAB) possibilitou o retorno das atividades do robô DAE/EOD Telemax, ferramenta da força terrestre utilizada para desativação de artefatos explosivos e anti-dispositivos explosivos improvisados.
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização militar subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira, contribuiu com a produção de uma peça da esteira de rodagem do equipamento. O apoio do Exército foi solicitado pelo Destacamento Especial de Engenharia para Desativação de Artefatos Explosivos (Dst Esp E DAE) do 2º Batalhão de Engenharia de Combate. No dia 3 de maio, a peça foi inserida no robô.
O Comandante do 2º BECmb, Tenente-Coronel Henrique Vidal López Pedrosa, destacou que o apoio prestado foi fundamental e decisivo para a recuperação da capacidade do Robô Telemax, o que possibilitará seu emprego imediato.
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Ao término dos trabalhos, o Chefe de Gabinete do IAE, Tenente-Coronel Especialista em Armamento Augusto José de Amorim Neto, destacou a parceria. “É de extrema importância a interoperabilidade entre as Forças Armadas Brasileiras, em especial nas diversas atividades operacionais, por compartilhar e agregar conhecimentos em todos os níveis, resultando num maior engajamento e sucesso nos resultados obtidos nas atividades de neutralização e destruição de artefatos, tanto no âmbito do comando da Aeronática, como no da Força Terrestre”.
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Outras atividades
Durante a visita ao instituto, o destacamento especial dividiu-se em duas equipes. A primeira, com a participação de uma equipe técnica do IAE, realizou a aplicação da peça reproduzida pela Divisão de Mecânica ao equipamento (Robô DAE/EOD Telemax). A outra equipe, como forma de agradecimento ao apoio do IAE, ministrou uma instrução sobre as novas tecnologias utilizadas no Exército Brasileiro para a detecção de artefatos explosivos.
Na oportunidade, foram apresentados, além do Robô DAE/EOD Telemax: o Robô DAE/EOD tEODor, detectores de metais convencionais, detectores de metais compactos, detectores de material bélico não detonado (UXO – Unexploded Ordnance), detectores de metais de sensor duplo e os de radar de penetração de solo.
Com a interação dos profissionais do Exército e Aeronáutica, tendo como coordenador o Tenente-Coronel Augusto José de Amorim Neto, foram simuladas situações de busca de artefato bélico, em que foram detectados todos os itens propostos. Na sequência, foi executada uma simulação de abordagem dos itens pelo Robô DAE/EOD tEODor, demonstrando a capacidade operacional em situações de manipulação de artefatos explosivos.