A Subunidade Culminating, originada da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), estabeleceu, na madrugada de 16 de setembro, uma cabeça de ponte no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Essa foi a primeira missão imposta aos militares que integram o exercício no terreno denominado Operação Arroio VII, que ocorre entre os dias 14 e 28 de setembro, na região do Vale do Rio Paraíba.
A missão iniciou-se com um assalto aeroterrestre que colocou a Subunidade Culminating na retaguarda da Força Oponente (ForOp). Assim, estabeleceu-se a cabeça de ponte, área ou posição, na margem inimiga de um curso de água ou obstáculo, que uma força conquista na ofensiva ou mantém na defensiva, a fim de assegurar as melhores condições para o prosseguimento das próprias operações ou para operações de outra força.
As aeronaves da Força Aérea Brasileira realizaram o deslocamento da Base Aérea dos Afonsos até a zona de lançamento Nova Dutra, no distrito de Bulhões. Após a reorganização, a tropa paraquedista, equipada com Dispositivos de Engajamento Tático (DSET) e acompanhada por observadores e controladores de adestramento, realizou uma marcha para o combate, no período noturno, até uma região próxima dos objetivos que seriam, posteriormente, conquistados.
Durante o ataque, a Subunidade Culminating enfrentou a ForOp, composta por integrantes do Centro de Adestramento-Leste (CA-Leste) e que ocupava uma posição defensiva. Destaca-se que todo o ataque foi realizado com a utilização de meios optrônicos, como óculos de visão noturna.
A atividade, que conta com a colaboração do CA-Leste, visa à preparação para o exercício bilateral entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos da América, que será concretizado em fevereiro de 2021, no Joint Readiness Training Center, em Fort Polk, Estados Unidos. Essa ação é um intercâmbio entre o Brasil e os Estados Unidos e finaliza o plano conjunto de atividades realizadas ao longo de cinco anos.