Manaus (AM) – A Operação Poraquê tem apresentado avanços significativos na defesa e proteção da Amazônia. Entre os seus resultados estão apreensões de drogas, dinheiro, ouro e armas, além da destruição de dragas e embarcações usadas para garimpo ilegal. A Operação Poraquê não tem previsão para acabar, sendo permanente a pronta-resposta do Comando Militar da Amazônia na defesa da região.
As ações são baseadas em dados de inteligência, fornecidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia e pelo 4º Batalhão de Inteligência Militar. A operação emprega três helicópteros, mais de 50 embarcações, além de dispositivos optrônicos, sensores térmicos, imagens de inteligência e drones. Ao todo, atuam na região cerca de 300 militares do Exército Brasileiro, apoiados por agentes de outros órgãos, homens e mulheres altamente preparados.
A operação é conduzida por meio da colaboração entre diversas agências, como o IBAMA, ICMBio, FUNAI, DSEI e a 5ª Delegacia Regional de Tefé. Trata-se de uma grande integração estratégica para a fiscalização e combate a crimes na região de fronteira.
Até o momento, já foram interceptadas e destruídas 167 dragas. Também foram apreendidas aproximadamente 5 toneladas de maconha do tipo skunk, meia tonelada de pasta base de cocaína, 245g de ouro, R$45.000,00 em espécie, além de 130 mil litros de combustível. Todo esse material está associado à prática de garimpo ilegal e de outros crimes ambientais.