o período de 13 a 21 de fevereiro, foi desencadeada a Operação Ágata Pantanal XI na faixa de fronteira oeste, envolvendo o Comando Militar do Oeste (CMO), o 6° Distrito Naval e a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (18ª Bda Inf Fron) em atividades conjuntas com os órgãos de segurança pública e de fiscalização (OSPF) do Mato Grosso do Sul.
A Operação Ágata, coordenada pelo Ministério da Defesa, consiste na execução de atividades conjuntas das Forças Armadas, em apoio aos OSPF, federais e estaduais, visando intensificar a presença do Estado nas regiões da faixa de fronteira e fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, tais como tráfico de drogas, armas e munições, bem como os crimes ambientais, contribuindo para promover o bem-estar da população da fronteira oeste.
A Força Naval Componente, da Marinha do Brasil, empregou o Navio Transporte Fluvial “Paragassu”, o Navio Transporte Fluvial “Almirante Leveger” e militares do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas, sediado em Ladário (MS). A Força Terrestre Componente, do Exército Brasileiro, empregou a 18ª Bda Inf Fron, por meio do 17º Batalhão de Fronteira (17º B Fron) e do 47º Batalhão de Infantaria, na região de Corumbá; e da 2ª Companhia de Fronteira, em Porto Murtinho; além da 18ª Companhia de Comunicações e dos Pelotões Especiais de Fronteira de Porto Índio, de Forte de Coimbra e de Barranco Branco, atuando em suas áreas de operações, com lanchas de combate e com meios especiais recebidos do CMO, como os cães farejadores (Cães de Guerra). No total, a atuação contou com um efetivo de 577 militares.
Além desses meios, houve a imprescindível integração e colaboração dos OSPF, por meio de agentes da Polícia Federal, da Receita Federal do Brasil, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar Ambiental, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (MS), da Força Nacional de Segurança e de policiais militares do estado do Mato Grosso do Sul, que atuaram sinergicamente com os militares das Forças Armadas.
Durante a Operação Ágata, foram realizadas operações preventivas e repressivas pontuais, tais como patrulhamentos terrestres e fluviais; estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais; revista em veículos e em embarcações e intensificação da fiscalização de produtos controlados. Todas as ações foram pautadas no trabalho integrado de inteligência e no rigoroso respeito aos diplomas legais nacionais.
O êxito alcançado ocorreu devido à plena integração e ao comprometimento, provenientes da união de esforços entre as Forças Armadas e os OSPF no combate dos delitos transfronteiriços e no fortalecimento da presença do Estado brasileiro na fronteira oeste.