No dia 20 de maio, foi realizada uma simulação de guerra de resistência na área da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl). A atividade integra a primeira fase da Operação Amazônia, que começou em 5 de abril, com o preparo das áreas de resistência. O disparo simulado de míssil IGLA foi uma das atividades executadas durante o adestramento realizado pelo 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe).
O míssil IGLA, com alcance de 6 km, foi utilizado para figurar o abate de uma aeronave da força invasora. Nesta ação, ocorreu uma integração da Ala 6, da Força Aérea Brasileira, em Porto Velho (RO). O Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Theophilo, acompanhou pessoalmente a operação e explicou a primeira fase da Operação Amazônia.
“Este ano, procuramos ampliar a Operação Amazônia para praticarmos a guerra de resistência, que é uma forma diferente do combate convencional. Nesse caso, a força invasora é uma coligação de países com poderio de combate muito maior, então nós não temos condições de enfrentá-la e teríamos que fazer a guerra de guerrilha, irregular, prolongada, com desgaste, que é a guerra de resistência”.
Em Guajará-Mirim, o destacamento do 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (10º GAC Sl) desencadeou a simulação do tiro com o obuseiro Oto Melara, calibre 105 mm, que tem alcance de 10 km e um raio de destruição aproximado de 30 metros. As atividades acontecem em cooperação entre civis e militares, engajamento essencial para o desenvolvimento das ações aplicadas pelos militares na operação de resistência.
O Comando de Fronteira Rondônia/6° Batalhão de Infantaria de Selva estabeleceu um posto de comando da força de resistência na região e executou a simulação de diversas emboscadas, mostrando as capacidades de planejamento, técnicas e táticas a fim de conter a força invasora.
Realizada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, a Operação Amazônia 2021 é o maior exercício de defesa externa realizado no CMA e é voltado para o adestramento de tropas para a proteção da Amazônia brasileira.
Fonte: Comando Militar da Amazônia