Destruição de pistas clandestinas de pouso, uso de armamento real, ataque noturno e estreia operacional do RQ-450, o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) da Força Aérea Brasileira. Lançada pelo Ministério da Defesa para reforçar a proteção das fronteiras no Brasil, a Operação Ágata mostra a capacidade da FAB em combater atividades ilícitas.
Um dos destaques até agora foi a destruição de três pistas de pouso clandestinas, localizadas na região conhecida como Cabeça do Cachorro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Em cada missão, quatro caças A-29 Super Tucano lançaram oito bombas de 230 kg contra os alvos .
"Cada bomba dessa possui um elemento de retardo para esse tipo de missão. Na hora do impacto, este elemento de retardo vai fazer a bomba entrar mais na pista, criando crateras de tamanho de três a quatro metros de diâmetro por dois de profundidade", afirmou o Tenente Marcelo Menezes, especialista em armamentos.
Essas missões contaram com o apoio do RQ-450, o primeiro VANT em uso na FAB. A partir de uma base avançada, a Aeronave Remotamente Pilotada conseguiu cumprir missões de reconhecimento em uma grande área de fronteira na Amazônia, entre elas a identificação de pistas clandestinas.
"Nós percebemos que os sensores que nós estamos utilizando definitivamente agregam novos valores ao nosso inventário de coletas de informações da Força Aérea", afirmou o Tenente Coronel Ricardo Laux, Comandante Esquadrão Hórus, primeira unidade militar do Brasil a utilizar aeronaves do tipo.
A Operação Ágata começou no dia 7 de agosto e envolve o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e instituições como a Polícia Federal, IBAMA e Receita Federal. As ações têm como objetivo coibir atividades ilícitas como o tráfico de drogas, crimes ambientais, garimpos ilegais e contrabando na região de fronteira.
Fonte/fotos: Agência Força Aérea