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Aquisição do Sistema de Mísseis RBS 70 na Suécia

O Programa Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (PrgEE DA Ae), dando continuidade às aquisições previstas no escopo do Projeto Seção de Artilharia Antiaérea, adquiriu, por intermédio do Comando Logístico (COLOG) e da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), após processo licitatório, o sistema de mísseis telecomandados RBS 70, de origem sueca.

Com esta nova aquisição, iniciada em 2016, o PrgEE DA Ae incrementa a capacidade do Exército Brasileiro em prover a DA Ae da infraestrutura estratégica do País, de pontos de interesses do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) e da Força Terrestre atuando em um amplo espectro de operações, de guerra ou de não-guerra, em qualquer ponto do território nacional ou fora dele.

O sistema RBS 70 atende aos Requisitos Operacionais Básicos da Defesa Antiaérea da Força Terrestre que, integrado ao Centro de Operações Antiaéreas (COAAe) e ao Radar de Busca SABER M-60, formará o módulo de emprego de míssil de baixa altura correspondente à Seção de Artilharia Antiaérea. O sistema RBS 70 dotará os Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe) e as baterias antiaéreas orgânicas das brigadas mecanizadas.

O contrato celebrado com a SAAB, fabricante do sistema de mísseis, prevê postos de tiro, simuladores, mockup, equipamentos de manutenção, equipamentos de visão noturna e cursos na fábrica, entre outros.Na semana de 22 a 27 de outubro, uma equipe composta por militares do Escritório de Projetos do Exército (EPEx) e da Diretoria de Material (DMat) realizou o Teste de Aceitação de Fábrica do sistema RBS 70, quando foi possível comprovar o atendimento aos requisitos do PrgEE DA Ae.

Após a execução do protocolo de testes do sistema, a mesma equipe supervisionou e inspecionou a embalagem e a preparação dos componentes do sistema para o embarque do lote para o Brasil.

O primeiro pacote de entrega do material adquirido está previsto para chegar ao Brasil em fevereiro de 2018, na cidade do Rio de Janeiro.

"Artilharia Antiaérea: desde o primeiro minuto na defesa do Brasil"

A aquisição de meios modernos de Defesa Antiaérea e a sua nacionalização, além de reequipar as Unidades e Subunidades com o que há de mais moderno no segmento de defesa, permitirá ao Exército Brasileiro cumprir missão na defesa de forças, instalações ou áreas.

No cenário internacional, os recentes conflitos mundiais destacam o Poder Militar Aeroespacial como um dos seus elementos fundamentais. Nesse contexto, a Defesa Antiaérea (DAAe) é importante partícipe na estratégia de defesa de um país, por se configurar em elemento de dissuasão de extrema importância para uma nação que se deseja manter soberana. Importante ressaltar que não existe a possibilidade de improviso na mobilização de recursos humanos e materiais de emprego militar, quando do emprego da Defesa Antiaérea (DAAe).

Tal sistema exige total integração com os sistemas de comando e controle e o adestramento constante, desde o tempo de paz, devido as suas peculiaridades e complexidade. Tais premissas aplicam-se ao Brasil, um País continental, rico em recursos naturais e humanos, que traz consigo a necessidade de proteção de seu povo e de suas estruturas, particularmente no momento em que assume posição destacada no cenário internacional.

Coerentemente, a Estratégia Nacional de Defesa, aprovada em 2008, ressalta a necessidade de modernização e transformação das Forças Armadas com o objetivo de estarem melhor preparadas para enfrentarem os desafios atuais.

Nesse contexto, é que está sendo desenvolvido o Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea, cujo principal objetivo é dotar a Força Terrestre da capacidade de atender às necessidades de defesa das estruturas estratégicas terrestres do País, defendendo-as de possíveis ameaças provenientes do espaço aéreo.

Sua principal finalidade é reequipar as atuais Organizações Militares (OM) de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, mediante a aquisição de novos meios, modernização dos meios existentes, desenvolvimento de itens específicos pelo fomento à Indústria Nacional de Defesa, capacitação de pessoal e a implantação de um Sistema Logístico Integrado (SLI), para oferecer suporte aos Produtos de Defesa (PRODE), durante todos os seus ciclos de vida.

A opção pela aquisição de meios modernos de DAAe e a sua nacionalização, além de considerar o que há de mais moderno no segmento de defesa, permitirá que o Exército Brasileiro cumpra, com elevada margem de sucesso, as diversas missões militares inerentes à defesa do espaço aéreo, a fim de defender refinarias, aeroportos, usinas hidrelétricas, centros de poder, entre outros, protegendo as estruturas estratégicas do País de ameaças.

Fotos: EPEx / EB

 

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