O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o Comandante do Exército, General de Exército Edson Leal Pujol, acompanharam as ações da Operação Amazônia no dia 14 de setembro. Entre os eventos iniciais do maior exercício de adestramento militar da região, houve o assalto aeromóvel do 1° Batalhão de Infantaria de Selva – Aeromóvel (1º BIS -Amv), com o apoio da força de helicópteros do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º B Av Ex). A comitiva visitante foi recepcionada pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.
Durante o acompanhamento do apronto operacional, que é a verificação de pessoal e material antes da partida dos militares para o cumprimento de uma missão, o Ministro da Defesa ressaltou a importância do adestramento militar. "É uma operação singular do nosso Exército Brasileiro, da Marinha e da Força Aérea num ambiente de amplo espectro. A região amazônica sempre foi prioridade das Forças Armadas. Várias unidades de fora vieram reforçar essa concentração estratégica muito bem feita, que demorou cerca de dois meses", salientou.
Ainda pela manhã, a comitiva embarcou em uma aeronave para acompanhar a execução do assalto aeromóvel na cidade de Manacapuru (AM), na Região Metropolitana de Manaus. A ação envolveu 144 militares do 1º BIS-Amv, divididos em dois grupos de 71 homens em oito aeronaves do Exército, sendo três aeronaves modelo HM-1 (Pantera), três aeronaves modelo HM-2 ("Black Hawk") e duas aeronaves modelo HM-4 (Jaguar).
A ação do 1º BIS-Amv também contou com o 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe Sl), sediado em Manaus, e com a 21ª Companhia de Engenharia de Construção (21ª Cia E Cnst), com sede em São Gabriel da Cachoeira (AM), apoiados pelo 4º B Av Ex.
Os militares deslocaram-se até um local pré-determinado em Manacapuru. O contingente foi embarcado em duas levas e encontrou mais 25 militares da equipe precursora que, desde o dia anterior, já ocupavam o terreno, realizando a preparação necessária para a ocupação do terreno inimigo.
O desembarque em Manacapuru serviu para preparar a chegada das equipes posteriores, compostas por militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista, que adentraram o terreno inimigo, dando início à contra-ofensiva de ocupação de território no assalto aeroterrestre.
O prosseguimento das atividades da Operação Amazônia prevê o tiro do lançador múltiplo de foguetes, Astros 2020, uma das mais potentes e modernas armas do Exército Brasileiro. “O Astros é um sistema que as Forças Armadas brasileiras têm com grande capacidade de saturação de área. Estamos projetando, em pouco tempo, ter mísseis de grande precisão em até 300 quilômetros. Na América do Sul, representa a defesa da nossa soberania e a integridade territorial”, destacou o General Leal Pujol.