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Militares e civis debatem desafios de missões com Aeronaves Remotamente Pilotadas

UNIFA , Tenente Jonathan Jayme e Major Alle

Os avanços tecnológicos para o desenvolvimento de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), os desafios para a aplicação operacional em situações reais e os sistemas e tecnologias associadas ao emprego do equipamento. Esses foram alguns dos temas em destaque do II Seminário Nacional sobre Aeronaves Remotamente Pilotadas em Combate realizado, entre os dias 20 e 21 de junho, pela Universidade da Força Aérea (UNIFA), localizada no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ).

Para estimular a troca de conhecimentos e a atualização sobre o tema, o evento contou com mais de 300 participantes de diversas organizações militares e instituições civis. Entre elas estão: Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Receita Federal, Fundação Getúlio Vargas, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Polícia Militar do Estado de São Paulo e Universidade Estácio de Sá.

Na abertura, o Chefe do Centro de Estudos Avançados da UNIFA e Coordenador Geral do Seminário, Coronel Alexandre Nogueira de Sousa, destacou a importância da integração entre as Forças Armadas e instituições civis. "Um evento deste porte não só fomenta o estudo de soluções científicas e tecnológicas que permitam o uso eficaz, eficiente e efetivo do sistema de ARP, mas também promove o desenvolvimento do Poder Aeroespacial Brasileiro e o fortalecimento da Indústria Nacional de Defesa", ressaltou.

O seminário contou com oito palestras e oito apresentações de trabalhos científicos, incluindo debates de temas que abordaram os obstáculos enfrentados no cumprimento de uma missão de ARP e promoveram discussão que fomentam novos trabalhos e produtos científicos, direcionados para a Indústria Nacional de Defesa.

Um dos destaques do seminário foi a palestra do Coronel Paulo Ricardo Laux, que compartilhou a sua experiência de Comando e Controle em situações reais com o uso de ARP, abrangendo os desafios táticos e estratégicos de tais operações. “Cada missão de ARP leva em conta as diversas variáveis de diferentes contextos operacionais, gerando demandas específicas de Comando e Controle,” explicou o palestrante.

Outro tema debatido foi a defesa cibernética nas operações de ARP. O Tenente-Coronel Wagner de Oliveira da Silva, em sua apresentação, destacou as vulnerabilidades cibernéticas na operação, além dos conceitos de exploração de dados e proteção.

Durante os dois dias de seminário, outros temas, como necessidade de infraestrutura de TI para suportar coleta de dados de ARP, análise de dados e interoperabilidade, independência tecnológica na produção de ARP, aspectos jurídicos do emprego de ARP, acurácia da navegação autônoma por imagens de ARP, foram objetos de debate.

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