São Paulo (SP) – Às 06h20 do dia 9 de outubro de 2017, o Rear Party, último escalão do Contingente Brasileiro (CONTBRAS) que atuava na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, iniciou o desembarque em solo pátrio, sendo recebida pelo General de Exército João Camilo Pires de Campos, Comandante Militar do Sudeste, no terminal de passageiros da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos.
À porta da aeronave 767 da Força Aérea Brasileira (FAB), Gen Campos estava acompanhado do Gen Miranda, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste (CMSE); do Gen Mário, Comandante da 12ª Bda Inf L (Amv); do Cel Av Kenedy, Comandante da Ala 13 (da FAB); além de outros Comandante de organizações militares.
As autoridades apresentaram seus cumprimentos a todos os militares pelo sucesso da missão e lhes foram dadas as boas-vindas. Após o desembarque, a tropa participou de uma cerimônia, durante a qual o Coordenador da Desmobilização no CMSE orientou quanto às atividades que serão realizadas e coordenou o embarque dos militares do Exército no 26º CONTBRAS para o deslocamento até o Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP), onde seriam realizados os exames médicos e laboratoriais.
Solenidade lembra que Brasil ocupa a 19ª posição no ranking de países que contribuem com tropas para a ONU
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Corumbá (MS) – No dia 17 de outubro, o 17º Batalhão de Fronteira (17º B Fron) sediou uma formatura, realizada pela 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, para a conclusão da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).
Quanto às missões de paz, o Brasil ocupa a 19º posição no ranking de países que enviam tropa, tendo, atualmente, quase 1.300 militares das Forças Armadas, além de oito policiais militares, atuando diretamente em missões de paz, seja como observadores ou com tropa. Ao longo de 13 anos, as tropas brasileiras tiveram as missões de contribuir para manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti, cooperar com as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais.
A solenidade contou com dois grupamentos formados por militares da Marinha e do Exército, que participaram das missões de paz no Haiti, para homenagear a todos os homens e mulheres que serviram e continuam servindo em operações de manutenção da paz, pelo seu alto nível de profissionalismo, dedicação e coragem e para honrar aqueles que perderam suas vidas em prol da paz.
Solenidade alusiva ao encerramento da participação brasileira na MINUSTAH, na Guarnição de Juiz de Fora
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Juiz de Fora (MG) – No dia 20 de outubro, a 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) – 4ª Bda Inf L (Mth) – realizou uma solenidade alusiva ao encerramento da participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), com o intuito de rememorar os principais feitos das Forças Armadas Brasileiras e homenagear os militares falecidos na missão. A atividade contou com a presença de autoridades civis e militares.
Em Corumbá, solenidade encerra participação do Contingente Brasileiro na Missão de Paz do Haiti
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Corumbá (MS) – Na manhã de 17 de outubro, a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (18ª Bda Inf Fron) realizou uma formatura em homenagem à participação das tropas brasileiras no Haiti, marcando o encerramento da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).
Os militares do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil que participaram da missão ocuparam posição de destaque. Além do Contra-Almirante Luiz Octávio Barros Coutinho e outras autoridades, estava presente na cerimônia o Arcebispo Militar do Brasil Dom Fernando José Monteiro Guimarães, que se encontrava em visita à Guarnição de Corumbá para celebrar a Páscoa dos Militares.
Ao término da solenidade, ocorreu a entrega do prêmio do concurso literário do Comando Militar do Oeste alusivo ao Dia do Soldado à aluna Rafaelly Ritianny de Santana Alves, da Escola Municipal 17 de Março, de Ladário (MS), que ficou em 2º lugar na Categoria D, para alunos (6º ao 9º ano) das escolas particulares, municipais e estaduais do estado do Mato Grosso do Sul.
Tropa que encerrou a atuação brasileira em solo haitiano na MINUSTAH recebeu as boas-vindas em Caçapava
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Caçapava (SP) – No dia 17 de outubro, a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) – 12ª Bda Inf L (Amv) – realizou a solenidade de boas-vindas aos militares da Guarnição de Caçapava que integraram o último contingente da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH).
A atividade contou com a presença de autoridades civis e militares, bem como das famílias dos que participaram da missão. Durante a solenidade ocorreu, também, a premiação do concurso literário promovido pela Brigada Fornovo di Taro com o tema “Brasil no Haiti, um caso de sucesso”.
Em suas palavras, o Comandante da Brigada Aeromóvel, General de Brigada Mario Fernandes, ressaltou o valor da tropa que encerrou a atuação brasileira em solo haitiano e salientou o ganho operacional que as tropas tiveram ao longo desses 13 anos de missão.
Participação brasileira na Missão de Paz no Haiti é debatida durante evento internacional em Brasília
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Brasília (DF) – Os 13 anos de atuação das Forças Armadas brasileiras na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) foram passados em revista durante evento de grande repercussão em Brasília, nos dias 18 e 19 de outubro.
Realizado no Comando Militar do Planalto, o "Simpósio Internacional Brasil no Haiti – Um Caso de Sucesso 2004-2017" celebrou a participação da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira na missão humanitária sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU).
O evento foi promovido pelo Comando de Operações Terrestres, com a organização do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), com a presença de autoridades civis e militares, integrantes de agências da ONU, estrangeiros, e pesquisadores e especialistas em Missões de Paz na plateia.
A palestra de abertura foi procedida pelo General de Exército Enzo Martins Peri, antigo Comandante do Exército, abordando o tema "Perspectivas Política e Estratégica no período inicial da MINUSTAH".
O General relembrou as adversidades vivenciadas pelo componente militar nos primeiros anos da missão, marcadas pelo confronto com gangues haitianas, ressaltando o profissionalismo dos nossos militares no cumprimento da missão. "O saldo foi de reafirmação das Forças Armadas do Brasil, em especial de seu Exército, de integrar Missões de Paz da ONU. Internamente, assim como o ocorrido na Campanha da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial, o soldado brasileiro se mostrou solidário ao povo haitiano, da mesma forma como foi solidário ao povo italiano, atingido pelas agruras da guerra".
Na exposição da Embaixatriz Roseana Aben-Athar Kipman, foi abordado justamente o aspecto humano do militar brasileiro no contato com a população do Haiti. "Vi com meus próprios olhos o empenho e a dedicação acima do dever dos valorosos homens e mulheres das Forças Armadas do Brasil, especialmente no trágico episódio do terremoto.
Foi uma experiência emocionante e que deve ser mais conhecida pela população brasileira". Entre os palestrantes, estiveram alguns dos antigos Force Commanders da MINUSTAH, todos integrantes do Exército Brasileiro, a exemplo do General de Divisão Floriano Peixoto Vieira Neto. "No campo militar, o principal legado foi a evidente capacidade de desdobrar tropas em um país estrangeiro, responder com eficiência e se fazer presente de forma diferenciada. Em relação à população haitiana, fomos muito além do componente militar, firmando parcerias bilaterais no campo humanitário e de infraestrutura, fora do contexto da ONU", salientou o Gen Floriano Peixoto.
O sucesso brasileiro no Haiti abre a perspectiva de participação em novas missões internacionais. É o que destaca o General de Brigada Anísio David de Oliveira Junior, 3º Subchefe do Comando de Operações Terrestres: "foi consolidada a participação em missões internacionais de paz.
Dessa forma, temos o passaporte para os próximos desafios e missões futuras coordenadas pela ONU". Durante o simpósio, houve o lançamento do livro "A participação do Brasil na MINUSTAH (2004-2017): percepções, lições e práticas relevantes para futuras missões", uma co-edição entre o CCOPAB e o Instituto Igarapé. A obra é uma coletânea de 13 artigos, de autoria de civis e militares, abordando o esforço integrado durante a MINUSTAH.
Fotos: Agência Verde-Oliva / EB