Militares da guarnição de Brasília foram capacitados para operação de aeronaves remotamente pilotadas (ARPs), popularmente conhecidas como “drones”. O curso foi ministrado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ministério da Defesa, de 25 a 29 de julho. As atividades teóricas concentraram-se no Centro de Coordenação Geral do Censipam.
Durante as instruções, foram abordadas as legislações e normas aeronáuticas, o preparo de voo, aplicativos de controle, geração de produtos cartográficos e boas práticas no uso de aeronaves remotamente pilotadas. “O curso veio agregar conhecimento técnico e certificar a função de piloto de drone, permitindo, assim, que a atividade seja executada com base na legislação em vigor e dentro das normas de pilotagem. O conteúdo programático proporcionou a utilização de todos os recursos disponíveis na aeronave, incluindo diversas ferramentas de monitoramento e segurança de voo, fundamentais para o gerenciamento de riscos”, afirmou o Segundo-Tenente Ricardo Remedi Farias, do Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx).
Missões simuladas
O Curso de Pilotagem de Drone/SARP – Classe 3, cujos modelos pesam entre 250 gramas e 25 kg, ainda incluiu diversas missões simuladas, realizadas na Floresta Nacional de Brasília, na Praça dos Cristais e no Comando Militar do Planalto (CMP).
Os participantes foram testados em operações de reconhecimento, inteligência, vigilância, busca, salvamento e registro de atividades militares. O soldado Julio Cezar Martins Pereira, da Base de Administração e Apoio ao CMP, está em seu primeiro ano no Exército e atua na produção de conteúdo fotográfico e audiovisual para comunicação social.
“É uma oportunidade valiosa, pois essa capacitação proporcionará a melhoria da qualidade dos nossos produtos de divulgação, além de trazer conhecimentos relevantes para o desempenho em operações militares”, disse.
Ao todo, 18 pilotos receberam certificação, cadastrando-se no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (SISANT), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e no SARPAS, desenvolvido pela Aeronáutica para possibilitar o acesso controlado ao Espaço Aéreo Brasileiro por Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARPs). Além de integrantes do Exército Brasileiro, também participaram do curso militares da Marinha do Brasil e dois servidores do próprio Censipam.