Redação DefesaNet
A nota da publicação francesa Intelligence Online, publicada e comentada por DefesaNet, no Sábado (15FEV2020), que trata da transferência dos Mi-35 em uma possível negociação triangular, entre o Brasil, os Emirados Árabes e as forças do General Khalifa Haftar (Libyan National Army), com a participação da Organização Russa Rosoboronexport.
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Trata-se da negociação dos helicópteros de procedência russa Mi-35 (AH-2 Sabre), operados pela Força Aérea Brasileira, pelo Esquadrão Poti (2º/8º GAV), baseado em Porto Velho, Rondônia, com a nova denominação ALA6.
O Tenente-Brigadeiro-do-Ar Baptista Jr, membro do Alto-Comando da FAB e atual comandante do Comando Geral de Apoio (COMGAP), colocou na sua conta do Twitter (@BrigBaptistaJr) uma negativa enfática sobre o possível negociação.
Embora as questões geopolíticas da América Latina (e a versão soft da Guerra Híbrida Latina) conduzida por Moscou, dando apoio ao Regime de Bolivariano de Nicolas Maduro, em suas agressões ao Brasil esta e outras questões merecem ser avaliadas e acompanhadas atentamente.
Fonte russa consultada por DefesaNet foi lacônica. Afirmou desconhecer a negociação sobre os Mi-35 do Brasil. Porém, confirmou que o usuário final, as forças do General Khalifa Haftar (Libyan National Army), são clientes da Rosoboronexport.
Outro ponto a ser considrado é a ação sempre persistente e ativa ação do lobista da indústria de defesa russa no Brasil.
Lembrar que na Rússia de Putin a Diplomacia do chanceler Sergey Lavrov anda ao lado das negociações de armas.