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Mais de 800 militares e voluntários participaram do Exercício Simulado na Região Serrana do Rio

Entre os dias 1º e 3 de outubro de 2019, uma força-tarefa, formada pelo Exército Brasileiro, pela Defesa Civil, pelo Corpo de Bombeiros, pelos órgãos públicos e pelos voluntários, realizou treinamentos simulados em prol do Sistema de Defesa Civil, na cidade de Petrópolis.

A integração e a sinergia entre os participantes foram fundamentais para que o Exercício Simulado de Emprego da Força de Apoio à Defesa Civil superasse o êxito esperado, contribuindo para a melhoria contínua da pronta resposta da Defesa Civil às situações de calamidade pública.

Destaque-se que, ao final do ciclo de preparação, a Força de Apoio à Defesa Civil do Comando Militar do Leste (CML), que atuará no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, foi validada em todos os quesitos, como organização, preparo e estrutura.

 

A Região Serrana do Rio, que sofreu um dos maiores desastres naturais da história do país durante as fortes chuvas de 2011, serviu de cenário para diversas simulações de incidentes que foram montadas por toda a cidade.

No Parque de Exposições de Itaipava, uma base avançada facilitava o deslocamento para as áreas mais afastadas, como o Vale do Cuiabá, que abrigou, entre outros incidentes, uma simulação de obstrução de estrada, que foi liberada pela Engenharia do Exército e pela Guarda Civil Municipal de Petrópolis, e um deslizamento que atingiu uma casa deixando vítimas soterradas, que foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros.

No centro de Petrópolis, militares interpretaram pessoas que, em meio ao caos, viam-se sem água e sem comida e, consequentemente, realizavam saques em supermercados e protestos próximos às estações de tratamento. Com o apoio de voluntários, pontos de distribuição de alimentos foram instalados para suprir as necessidades básicas da população e restabelecer a segurança da área.

No Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp, uma simulação de vazamento de substâncias químicas estocadas em um depósito anexo à clínica de radiologia deslocou militares do 1° Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) para realizarem o processo de contenção e descontaminação.

 

Todas as atividades e demandas foram coordenadas a partir de uma grande estrutura montada no 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32º BIL Mth). Uma equipe interagência utilizou, entre outras ferramentas, softwares de monitoramento, comunicação via rádio e equipamentos de localização.

Um caminhão, com os mesmos equipamentos da estrutura fixa, foi utilizado como opção móvel de Centro de Comando e Controle da Defesa Civil. Nos fundos do 32º BIL Mth, uma cozinha de campanha preparou a alimentação quente para parte do efetivo empregado.

Estudantes de Jornalismo da Universidade Estácio de Sá simularam equipes de reportagem participando de uma coletiva de imprensa. O objetivo da coletiva era prestar esclarecimentos sobre a atuação da Força de Apoio à Defesa Civil do Exército. Um helicóptero Pantera da Aviação do Exército realizou ações de resgate simuladas em área de difícil acesso e sobrevoos de reconhecimento.

Estima-se que cerca de 800 militares da área do Comando Militar do Leste, além de integrantes do Corpo de Bombeiros, agentes municipais da Defesa Civil e voluntários fizeram parte dos exercícios. A "Operação Dilúvio" guiará ações coordenadas e integradas e trará mais sinergia entre todos os agentes capazes de contribuir com a Defesa Civil.

 

Fotos: Comando Militar do Leste

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