Entre os dias 3 e 7 de agosto, aconteceu, no Campo de Instrução de Formosa, interior de Goiás, a Operação Sagitta Primus III, o maior exercício de adestramento da Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro. A atividade foi coordenada pela 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª BdaAAAe), subordinada ao Comando Militar do Sudeste (CMSE), e reuniu cerca de 500 militares das unidades e subunidades dessa natureza, para a execução do tiro real com todo o armamento antiaéreo da Força.
Participaram da operação todos os Grupos de Artilharia Antiaérea, o Batalhão de Manutenção e Suprimento de Artilharia Antiaérea e sete Baterias de Artilharia Antiaérea orgânicas de Brigadas de Infantaria e Cavalaria. O exercício foi composto de cinco etapas: preparação, concentração estratégica, escola de fogo de instrução, demonstração e desmobilização. O objetivo da atividade foi adestrar as organizações militares no emprego do armamento antiaéreo e atualizar suas capacidades.
Os tiros reais foram executados com os seguintes armamentos: canhão 40mm C70 BOFORS, blindado GEPARD, míssil portátil IGLA-S e míssil telecomandando RBS 70. Foi utilizado, ainda, um sistema de controle e alerta composto pelo radar SABER M-60, capaz de localizar aviões, helicópteros e aeronaves remotamente pilotadas com um alcance de até 60km, e pelo Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, que tem a finalidade de controlar eletronicamente uma defesa antiaérea.
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A demonstração do exercício foi realizada no dia 5 de agosto, com a presença de várias autoridades, como o General de Exército Claudio Coscia Moura, Chefe do Departamento de Engenharia e Construção; o General de Exército José Luiz Dias Freitas, Comandante de Operações Terrestres; o General de Exército Marcos Antonio Amaro dos Santos, Chefe do Estado-Maior do Exército; o General de Exército Laerte de Souza Santos, Comandante Logístico; o General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército; o General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Comandante Militar da Amazônia; o General de Exército Eduardo Antonio Fernandes, Comandante Militar do Sudeste; e o General de Brigada Antônio Ribeiro da Rocha Neto, Comandante da 1ª Bda AAAe.
Para o Comandante do CMSE, a Operação Sagitta Primus é muito importante, pois é o momento de averiguar o adestramento da tropa. “É aqui que nós testamos o que realizamos de modo simulado nas nossas unidades antiaéreas. É no terreno que conseguimos realmente verificar a eficácia do treinamento da tropa”. Já o Comandante da 1ª Bda AAAe destacou que "reunir as organizações militares de Artilharia Antiaérea de todo o Brasil para discutir doutrinas, verificar possíveis problemas e adestrar a tropa é uma oportunidade única de aprendizado real para todos os envolvidos”.
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Fotos: Cb Estevam