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Interoperabilidade marca o Exercício CORE 23 na Amazônia

Clevelândia do Norte (AP) – Após 10 dias dias de atividades intensas de adestramento em ambiente de selva, no estado do Amapá, o Exercício CORE 23 foi encerrado. A cerimônia de formatura aconteceu na Companhia Especial de Fronteira (CEF), do 34⁰ Batalhão de Infantaria de Selva, localizada às margens do rio Oiapoque.

Cerca 1.500 militares dos Exércitos do Brasil e dos Estados realizaram treinamentos militares na região norte do Brasil. Esta é a primeira vez que esta atividade acontece na Amazônia, sob a coordenação do Comando Militar do Norte.

No estado do Amapá, as atividades operacionais se concentraram nos municípios de Ferreira Gomes, com ação de vinte e um militares das Forças Especiais e Precursores Paraquedistas das duas nações, que realizaram uma infiltração por salto livre operacional a partir de uma altitude de 10 mil pés.

Em seguida, ocorreu o Assalto Aeromóvel, onde 11 aeronaves da aviação do exército brasileiro foram empregadas para o deslocamento das tropas do Aeródromo Salomão Alcolumbre, na comunidade do Curiaú, em Macapá, até desembarcarem na região de Ferreira Gomes, onde uma guerra simulada acontecia.

Outra parte do Exercício combinado foi em Clevelândia do Norte, distrito do Oiapoque, no local onde encontra-se a Companhia Especial de Fronteira.

Nesta região, os militares fizeram infiltrações à pé em ambiente fechado de mata até a pedreira de Rochelle, onde aconteceu um confronto simulado. A Força Tarefa do 52° Batalhão de Infantariade Selva, composta por militares brasileiros e americanos, trabalharam juntos para neutralizar as forças oponentes.

Todas essas ações fizeram parte do Exercício CORE23 (Combined Operation and Rotation Exercise), acordo bilateral  resultado de um programa de cooperação, assinado entre Brasil e Estados Unidos, que estipula exercícios anuais até 2028.

“Por meio desses exercícios, as tropas dos dois países compartilham experiências e trocam conhecimentos sobre doutrina, técnicas, táticas e procedimentos de defesa, visando ampliar a interoperabilidade entre os exércitos e desenvolver a doutrina militar terrestre” – destacou o General de Exército Guilherme, Comandante Militar do Norte.

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