A HELIBRAS está elaborando, em parceria com a AEL, uma proposta para a solicitação (RFP) publicada pelo Exército para fornecimento de novos armamentos para o helicóptero Fennec operado pela Força.
A empresa, que está fazendo a modernização da frota do modelo em sua fábrica em Itajubá (MG), também desenvolveu novas habilidades a partir da transferência de tecnologia e conhecimento apreendidos nessa modernização que poderão garantir sistemas de armamento com tecnologia de última geração.
A proposta mantém o princípio da Helibras e das Forças Armadas em contar com produtos desenvolvidos no país ou com suporte nacional. Por isso a AEL, parceira no projeto H-XBR para itens do H225M, fará parte da proposta agregando seus conhecimentos e experiência no desenvolvimento de sistemas para as Forças Armadas.
“O Centro de Engenharia da Helibras tem plena capacidade de realizar a integração desses sistemas de um conjunto típico de armas em qualquer modelo de helicóptero de modo integrado, e podemos contar com apoio da indústria nacional”, diz Walter Filho, diretor do Centro de Engenharia da empresa. “Além disso, contamos com o apoio da AEL no desenvolvimento e manutenção do sistema”, ressalta.
A AEL Sistemas é uma empresa brasileira que se dedica há 30 anos ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais.
A Helibras já trabalha com a instalação de armamentos em suas aeronaves desde os anos 80. O primeiro projeto foi desenvolvido para a Marinha do Brasil, que solicitou à empresa a criação de um sistema de armas para os seus Esquilos. O sistema, que ainda está em uso e foi adotado também pelo Exército e pela FAB após suas naturais evoluções, foi desenvolvido pelos engenheiros brasileiros já naquela época.
“Fizemos também, em 2009, um estudo para a integração do armamento Axial nos helicópteros Pantera do Exército que foi muito bem-sucedido. Todo o desenvolvimento ocorreu na Helibras, com a participação de engenheiro, piloto e mecânicos da Aviação do Exército e as campanhas de tiros foram realizadas nas instalações da Força, em Itajubá”, completa Walter.
Sobre a Helibras
A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros e completou, em 2015, 37 anos de atividades. Desde a sua fundação, em 1978, a empresa já entregou mais de 750 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo, fabricado em Itajubá (MG).
Em 2012, começou a produzir o modelo H225M (militar), tendo construído uma nova linha de montagem e ampliado todas as suas instalações para esse novo programa. A Helibras é subsidiária da Airbus Helicopters, que pertence ao Airbus Group, pioneiro mundial nos segmentos aeroespacial e de serviços relacionadas à defesa.
Com participação de 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras é líder de mercado e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de 800 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, produz e customiza diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Em 2013, a empresa registrou faturamento total de R$ 389 milhões. Mais informações: www.helibras.com.br.
Sobre a Airbus Helicopters
A Airbus Helicopters é uma divisão da Airbus Group, pioneira mundial em serviços de defesa e aeroespaciais. A Airbus Helicopters é o fabricante Nº 1 de helicópteros e possui mais de 23.000 funcionários no mundo todo. Com 44% do mercado nos setores civil e governamental, a frota da empresa em atividade inclui cerca de 12.000 helicópteros operados por mais de 3.000 clientes em mais de 150 países.
A presença internacional da Airbus Helicopters é marcada por seus 29 centros de clientes e por sua rede mundial de centros de serviços, instalações de treinamento, distribuidores e agentes certificados. A gama de helicópteros civis e militares da Airbus Helicopters é a maior do mundo e suas aeronaves respondem por um terço da frota mundial de aeronaves civis e governamentais. A principal prioridade da empresa é garantir a operação segura das suas aeronaves para as milhares de pessoas que voam cerca de 3 milhões de horas por ano.