Nota DefesaNet
A estimativa de mercado para o EC225 é de cerca de 100 aeronaves, para o Brasil e América Latina. No próprio dia da inauguração da inauguração das novas instalações em Itajubá, MG, a HELIBRAS assinou uma carta de intenção com a Líder Aviação, para a venda de até 14 helicópteros EC225. O contrato com o governo brasileiro é para 50 aeronaves EC725. EC225 – Helibras e Líder Aviação formalizam interesse na compra helicópteros EC225 Link O editor |
A HELIBRAS acaba de receber da Direction Générale de L’Aviation Civile (DGAC) – autoridade francesa que regula a fabricação de helicópteros civis – a autorização para produzir, no Brasil, o modelo EC225 – a empresa já está produzindo a versão militar EC725 desde o final do ano passado.
Com isso, as instalações de Itajubá (MG) tornam-se, formalmente, uma extensão de produção da Eurocopter, o que já era intenção do grupo desde a assinatura do contrato com as Forças Armadas brasileiras e da construção da nova planta industrial. O EC225 é um helicóptero civil empregado especialmente em atividades offshore.
Além disso, recentemente, uma equipe formada exclusivamente por brasileiros concluiu a montagem integral de uma caixa de transmissão do helicóptero EC725. Essa autonomia, sem a supervisão direta ou acompanhamento da matriz, demonstra a total capacitação dos técnicos que atuam aqui no país no domínio de toda a tecnologia que já foi transferida pela Eurocopter para a Helibras.
“Estamos cumprindo todas as etapas que havíamos desenhado desde o anúncio do contrato de cooperação tecnológica e estes são apenas mais alguns passos rumo ao domínio tecnológico completo na manutenção e fabricação de helicópteros de toda a gama Eurocopter”, explica Eduardo Marson, presidente da Helibras.
A linha de montagem dos helicópteros médios e pesados da HELIBRAS está completamente tomada pelos EC725 destinados às Forças Armadas Brasileiras. A previsão é de que as próximas unidades comecem a ser entregues entre o final deste ano e meados de 2014. Já o início de produção das versões civis que também deverão ser produzidas localmente ainda depende de contratos comerciais que estão sendo negociados com diversos operadores do mercado oil&gas.