Região com maior biodiversidade do planeta, fonte de recursos hídricos e reservas minerais, a Amazônia é uma das grandes riquezas naturais do Brasil.
Sua área abrange 5.217.423 km² (61% do território nacional), em nove Estados, e faz fronteira com seis países da América do Sul, além da Guiana Francesa.
Defender essa vasta área de qualquer tipo de ameaça é missão das Forças Armadas, com papel de destaque desempenhado pelo Exército Brasileiro. Para assumir tão árdua responsabilidade, faz-se necessária a capacitação permanente de recursos humanos.
Com esse objetivo, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), sediado em Manaus (AM), conduz o Curso de Operações na Selva (COS), um dos mais prestigiados no âmbito da Força, reconhecido em nível internacional.
No dia 10 de julho, tiveram início as atividades do curso em seus turnos 17/3 (para oficias) e 17/4 (para subtenentes e sargentos). O COS é realizado em 12 semanas, nas quais os alunos passarão por três fases: a de Vida na Selva, a de Técnicas Especiais e, por fim, a fase de Operações.
Ao término da última etapa, os militares que obtiverem êxito passarão a ostentar o brevê de “Guerreiro de Selva”, com a cobiçada efígie da onça como símbolo. Integrarão, assim, o seleto grupo de melhores combatentes de selva do mundo.
O Centro de Instrução de Guerra na Selva
Criado em 2 de março de 1964, o CIGS teve como seu primeiro Comandante o então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, que hoje dá nome à essa tradicional organização militar.
O primeiro COS funcionou no ano de 1966 e foi ministrado em duas categorias: uma para oficiais e outra para subtenentes e sargentos. A partir de outubro de 1969, passou a ser oferecido em três categorias: “A”, para oficiais superiores; “B”, para capitães e tenentes; e “C”, para subtenentes e sargentos.
Ao longo de seus 53 anos de existência, o CIGS já especializou mais de seis mil combatentes de selva, desses, quase 500 são oriundos de nações amigas.
Fotos: CIGS / Fonte:Agência Verde-Oliva – EB