Os resultados conquistados pela GE confirmam o Brasil como uma das mais importantes e estratégicas operações do conglomerado em todo o mundo. Mesmo sendo um ano difícil, 2014 marca um feito expressivo: a duplicação do negócio da GE nos últimos quatro anos. As encomendas durante 2014 alcançaram US$ 4,4 bilhões. Em 2010, esse número foi US$ 2,3 bilhões. Reflexo dos investimentos constantes nesse período e de uma gestão focada no longo prazo, o último ano também teve crescimento de 5% em relação a 2013.
“O que norteia nossa atuação são as necessidades e desafios do País e nossos clientes. Somos uma empresa de infraestrutura e inovação, o que nos habilita a colaborar com a retomada do crescimento econômico, que passa obrigatoriamente por estas duas frentes“, pontua Reinaldo Garcia, presidente e CEO da GE para a América Latina.
O desempenho positivo ampliou a participação do Brasil nos resultados da GE na América Latina nos últimos 10 anos. Nesse período, as operações nacionais passaram a responder por quase 50% do volume de negócios registrados em toda a região. Desta forma, o Brasil não somente se consolida como o terceiro maior mercado mundial da GE – atrás somente dos Estados Unidos e da China – como também fortalece sua posição como principal motor de crescimento da empresa no mercado latino-americano.
A boa performance no País coroa um ano de conquistas, marcado principalmente pela inauguração, no Rio de Janeiro (RJ), do primeiro Centro de Pesquisas Global na América Latina – com investimento acima de US$ 500 milhões – e pela expansão da GE Celma, umas das principais unidades mundiais de reparo e manutenção da empresa no mundo, que se tornou a única unidade fora dos EUA habilitada para montagem de turbinas aéreas da GE. Investimentos programados de US$ 100 milhões visam ampliar a capacidade da unidade localizada em Petrópolis (RJ), que poderá revisar mais de 500 motores aeronáuticos de grande porte até 2020.
“Os planos da GE para o Brasil permanecem inalterados. Mantivemos investimentos de longo prazo mesmo em momentos de instabilidade na economia mundial. Assim seguimos expandindo os negócios locais para continuar a parceria histórica com o Brasil, provendo cada vez mais inovação para os grandes desafios do País”, detalha Reinaldo Garcia.
Investimentos turbinados
A importância que a GE atribui a suas operações brasileiras foi se tornando ainda maior nos últimos anos. Em novembro de 2010, a empresa anunciou o que era, até então, o seu maior investimento no País: US$ 550 milhões, montante que seria aplicado até o fim de 2013. Em maio daquele ano, baseada em três grandes prioridades – localização, novas fábricas e projetos de infraestrutura – a companhia expandiu seus investimentos para US$ 1,3 bilhão, abrangendo o período de 2011 a 2016.
Em novembro de 2014, o CEO mundial da GE, Jeff Immelt, anunciou durante a inauguração do Centro de Pesquisas Global, na capital fluminense, a duplicação do investimento na unidade, que saltou de US$ 250 milhões para US$ 500 milhões. Com isso, atualmente, a GE triplicou o montante inicial e dedica ao Brasil um aporte superior a US$ 1,5 bilhão, válido até 2020.
O CEO da GE para a América Latina revela a importância por trás do plano para o País. “A execução do programa de investimento da GE fez com que todas as unidades de negócios no Brasil tivessem forte aumento na capacidade de produção desde 2011. Com isso, a empresa está pronta para atender a demanda crescente por infraestrutura”.
Crescimento regional
O desempenho positivo se estende por toda a América Latina. De 2010 a 2014, a GE ampliou em mais de 60% o volume de seus negócios industriais na região. Durante o ano de 2014, no mesmo quesito, a companhia recebeu US$ 9 bilhões em pedidos nas divisões do setor industrial no continente, número 1% maior do que 2013. Adiciona-se a este número mais de US$ 1,5 bilhão de faturamento do setor financeiro da GE na região no último ano.
As prioridades no mercado latino-americano incluem a geração e distribuição de energia, tecnologias de tratamento de água, equipamentos e serviços para exploração e produção de petróleo e gás, equipamentos médicos como ressonância magnética, tomografia, ultrassom, entre outros, além das turbinas de avião, locomotivas e iluminação pública das cidades