As forças militares e de Polícia da Colômbia aumentaram seu efetivo de 300 mil para 446 mil homens entre 2001 e 2012 e para isto contarão este ano com um orçamento ao redor de 23,2 bilhões de pesos (aproximadamente US$ 12,9 bilhões), informou em 23 de maio de 2012 o presidente Juan Manuel Santos.
Segundo o governante, “graças ao aumento do orçamento da Força Pública, foi realizada a modernização da Força Aérea, o Exército tornou-se mais eficiente e profissional e a Marinha incrementou seus equipamentos e sua frota”.
Santos fez estas declarações ao participar de um tradicional ato acadêmico em Bogotá, com a presença dos comandos militares e oficiais de alta patente.
O presidente destacou que “de um orçamento no setor da Defesa – com valores registrados de 2012 – de 1,4 bilhão de pesos (US$ 764,4 milhões) em 2001, passamos (…) para 3,4 bilhões (US$ 1,86 bilhões) em 2008 e 3,2 bilhões (US$ 1,75 bilhões) em 2009 e este ano teremos investimentos de cerca de 2 bilhões de pesos (US$ 1,09 bilhões)”.
Para o funcionamento da Força Pública, “passou-se de 11,8 bilhões (US$ 6,44 bilhões) em 2001 para 21,2 bilhões [de pesos colombianos] (US$ 11,58 bilhões) em 2012, o que permitiu um crescimento da base da força de 146 mil homens”, acrescentou.
Santos explicou que entre 2001 e 2012 o Exército passou de 147 mil para 230 mil homens, a Marinha de 21 mil para 35 mil, a Força Aérea de 11 mil para 14 mil e a Polícia Nacional de 121 mil para 167 mil homens.
As forças militares colombianas enfrentam há cerca de 50 anos os grupos guerrilheiros esquerdistas e mais recentemente grupos paramilitares de extrema-direita, organizações do narcotráfico e quadrilhas criminosas a seu serviço.
Para o combate às guerrilhas e ao narcotráfico, este país recebeu dos Estados Unidos US$ 8 bilhões desde 2000, através do Plano Colômbia.
Segundo um informativo da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), entre 2006 e 2010 os 12 países que participam desta estrutura destinaram US$ 126,11 bilhões para gastos com defesa, dos quais 17 por cento correspondem à Colômbia, o segundo país com os mais altos investimentos no setor, depois do Brasil.