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O embarque de tropa aeromóvel rende imagens que revelam força e poder de ataque. No entanto, para que tudo funcione técnica e taticamente bem, é necessária a atuação de alguns personagens que não saem nas fotos e nas filmagens. Quando saem nas fotos, não são atores principais, embora fundamentais numa operação. Para entender uma atividade militar é preciso olhar tanto para o evento quanto para o seu entorno.
Por isso, o Exército Brasileiro forma uma força-tarefa para a realização de suas operações: é o caso da Força-Tarefa Itororó empregada na CORE 21. Na terça-feira, 7 de dezembro, mais de trezentos militares foram aerotransportados por 22 aeronaves (Fennec, Pantera, Cougar e Jaguar) na continuidade do exercício combinado entre o Brasil e os Estados Unidos da América (CORE 21).
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A simulação de guerra transcorreu conforme o planejado pela Direção do Exercício (DIREX). A DIREX recebe do escalão superior e informa à força-tarefa os objetivos militares que precisam ser alcançados numa determinada operação; indica os atores que estão envolvidos e controla, por meio de acompanhamento remoto, os militares em ação.
Para isso, colocam em prática o seu Sistema de Comando e Controle, que é capaz de mudar, com segurança, todo o planejamento de um dia de atividade com base em informações meteorológicas, por exemplo. Foi o que aconteceu no embarque de parte da Força-Tarefa Itororó nessa terça-feira.
Ele teve uma mudança de quase oito horas: iniciaria às quatro da tarde e começou pouco depois das oito da manhã. Essa atitude do comando do exercício, abastecido por informações da DIREX, garantiu o total êxito da missão. Permitiu, assim, a demonstração da capacidade de operar da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel (12ª Bda Inf L Amv), integrante da Força de Prontidão, conforme estabelecido pelo Comando de Operações Terrestres.
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Para o Comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), General de Brigada Rodrigo Ferraz Silva, um exercício como o CORE 21 é essencial para treinar as unidades envolvidas e para elevar o moral da tropa. “O militar empregando equipamentos de alta tecnologia ajuda a todos os envolvidos. Nesse exercício, estamos empregando tiro a lazer e, também, capacetes e coletes com sensores de tiro a lazer que levam a informação à DIREX no momento no qual o soldado é, simuladamente, alvejado. Isso ajuda o comando a tomar decisões acertadas e, claro, tem impacto na elevação do moral da tropa. Além disso, temos visto muitos brasileiros se esforçando para praticar o inglês na relação com os militares americanos e vice-versa. Isso é muito positivo”, comenta o General Ferraz.
Vale destacar que a Força-Tarefa Itororó emprega quase mil homens, direta e indiretamente, com a finalidade de alcançar êxito em todas as fases do treinamento. Na quarta-feira, foi realizada a tomada de uma cabeça de ponte, que é um lugar estratégico no terreno e uma seção de tiro, conhecida com Live Fire. Até agora, o êxito tem sido total.
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