No dia 18 de setembro, foram homenageados os guerreiros militares que faleceram em combate devido às operações de garantia da lei e da ordem ocorridas no Estado do Rio de Janeiro.
A solenidade se deu no Campo de Parada Brigadeiro Antônio de Sampaio e foi presidida pelo Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, No oportuno, os familiares foram agraciados com a medalha Sangue do Brasil, uma forma de homenagear aqueles que lutaram bravamente pelo País.
"Os exércitos se fortalecem com o sangue de seus heróis e nunca os esquecem". Ontem, condecorei post-mortem nossos três jovens heróis que deram suas vidas por um país melhor. Às famílias, que Deus lhes dê força para superar esse momento difícil. pic.twitter.com/T9HFuQMEzB
— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) 19 de setembro de 2018
O Comandante do Exército, junto com o General de Exército Walter Souza Braga Netto, Interventor Federal e Comandante Militar do Leste, realizaram a entrega das medalhas. Dessa forma, os seguintes militares, tombados nas operações, representados por seus familiares, foram agraciados:
– Cabo Fabiano de Oliveira Santos, do 2º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola);
– Soldado João Viktor da Silva, do 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista;
– Soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, do 2º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola).
Em suas palavras, o Gen Villas Bôas salientou que “Os exércitos se fortalecem com o sangue de seus heróis. E os exércitos nunca se esquecem de seus heróis. Esses três meninos passam a fazer parte da história do Exército Brasileiro”. Pouco depois, o Comandante do Exército pediu aos militares “força para concluir a missão”.
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A cerimônia foi prestigiada por autoridades civis e militares, incluindo integrantes de outras Forças, com destaque para o General de Exército Gleuber Vieira, antigo Comandante do Exército; o General de Exército Mauro Cesar Lourena Cid, Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército; o Almirante de Esquadra FN Alexandre Jose Barreto de Mattos, Comandante Geral do Corpo dos Fuzileiros Navais; e o General de Exército Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, antigo Comandante Militar do Leste. Além disso, fizeram-se presentes instituições escolares.
A Medalha Sangue do Brasil
A Medalha Sangue do Brasil foi criada por intermédio do Decreto-Lei nº 7.709, de 5 de julho de 1945, com a finalidade de agraciar oficiais, praças e civis que tenham se destacado no teatro de operações da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, e que ali tivessem sido feridos em consequência de ação objetiva do inimigo.
Recentemente, o contexto dos que fazem jus ampliou-se para os atuais cenários operacionais do Exército, abrangenodo, então, aqueles que tenham participado de ação objetiva durante operações de natureza militar ou policial militar.
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Fotos: S Ten Reis / 1ª DE