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FAB realiza primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre o Projeto Carponis-1

Tenente João Elias e Major Alle

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta terça-feira (07), em Brasília (DF), a primeira reunião geral do Grupo de Trabalho (GT) sobre o Projeto Carponis-1. O GT é composto por militares de diversas Unidades da FAB que formam as equipes técnica, industrial, logística, de apoio e conceitual.

O Carponis-1 é o primeiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto de alta resolução espacial e faz parte das constelações do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que integra o Programa Espacial Brasileiro.

Ele tem capacidade de gerar imagens coloridas com resolução igual ou menos a um metro, ou seja, com mais qualidade, nitidez e precisão, em comparação com as imagens providas pelo satélite sino-brasileiro, o CBERS-4, que pode somente prover imagens em preto e branco com resolução máxima de cinco metros.

A previsão é que o satélite seja colocado em órbitra até 2022. "A composição inicial do grupo tem como objetivo utilizar a expertise de profissionais que vão ajudar nos trabalhos futuros.

A partir de agora vai ser executado um conjunto de ações até agosto do ano que vem para que ocorra a fase de contratação da missão inicial do Carponis", destacou o Coordenador do GT, Coronel Aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE).

No âmbito da Defesa e Segurança, o satélite proverá o apoio de inteligência nas operações militares em território nacional e internacional, sobretudo, com a identificação e monitoramento constante das áreas utilizadas para práticas ilícitas, como as áreas de fronteira e de alta criminalidade nos grandes centros urbanos.

Já como exemplos de utilização por outros órgãos governamentais, destacam-se o monitoramento e a fiscalização mais precisa de áreas de desmatamento, o aumento da produção agrícola e o apoio à fiscalização fundiária.

"O Carponis-1 tem, desde o seu início, o aspecto dual, por isso o aplicamos em outras atividades que não sejam da Defesa e, podendo auxiliar, por exemplo, o Ministério da Agricultura, o Ministério da Saúde, entre outros ministérios que se beneficiam desse projeto", ressaltou o Presidente da CCISE, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar.

Fotos: Sargento Johnson

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