O Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7ºGAv), o Esquadrão Orungan, pode colocar à prova todas as potencialidades do seu novo avião, o P-3 AM da Força Aérea Brasileira durante a FAEX XII, que acontece na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) até o próximo dia 20 de abril.
Esta é a primeira vez que a aeronave atua com outras aviações, como caça, transporte e asas rotativas da FAB, bem como opera em conjunto com submarinos, navios de patrulha e fragatas da Marinha do Brasil. O exercício proporciona ao Esquadrão Orungan, que é sediado em Salvador (BA), um momento único para desenvolver as suas capacidades multidisciplinares.
A diversidade de sensores aeroembarcados do mais moderno avião de patrulha em operação possibilitou o desenvolvimento de inúmeras missões. Destaca-se a exploração dos meios de comunicação especiais existentes nas aeronaves P-3AM, E-99 e A-29.
“Em um país em que 95% do comércio exterior é transportado pelo mar, o entrosamento entre Marinha e Aeronáutica é fundamental”, disse o Comandante da Segunda Força Aérea e da operação FAEX XII, Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos. A manobra é uma oportunidade para treinar a interoperabilidade com a Marinha, que disponibilizou os meios navais que viabilizaram o resgate da capacidade antissubmarino da Aviação de Patrulha.
No exercício, o “peixe mau”, o submarino, foi localizado e acompanhado pelo P-3AM, explorando toda a capacidade acústica do avião, por meio do uso das bóias radiosônicas e do sistema aeroembarcado.
O envolvimento das Forças Armadas com a proteção ao meio ambiente também pode ser estudada, visto que os sensores de imageamento da aeronave P-3AM foram novamente colocados à prova. A capacidade de processamento e de coleta de imagens puderam ser analisadas continuamente, estabelecendo parâmetros de efetividade, capazes de orientar decisões futuras no emprego dessas aeronaves na Proteção do patrimônio brasileiro existente na Amazônia Azul.
“Destaca-se a pertinência operacional de exercícios como a FAEX XII, onde o cenário fértil, caracterizado pelos diversos aviões e equipamentos, estimula a criatividade técnica e o potencial operativo do esquadrão, com resultados extraordinários nesse período inicial de amadurecimento da unidade aérea”, avalia o comandante do Esquadrão Orungan, Major-Aviador Fabio Luis Morau.
Fonte: Agência Força Aérea