A Base Aérea de Anápolis (BAAN) promoveu, nesta sexta-feira (19), a cerimônia alusiva à conclusão do Curso da Aeronave KC-390 para tripulantes da Força Aérea Portuguesa (FAP), resultado de um Acordo Bilateral celebrado entre o Brasil e Portugal.
O evento contou com a presença do Comandante da Logística e Presidente da Missão de Acompanhamento e Fiscalização do Programa KC-390 da FAP, Tenente General João Cartaxo Alves, bem como de membros da delegação portuguesa, que foram recebidos pelo Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Anápolis (GUARNAE-AN), Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez. Na ocasião, foram entregues os certificados aos novos operadores do vetor multimissão.
Ao longo de mais de dois meses, os militares portugueses percorreram todo o conteúdo programático teórico necessário à operação do KC-390 Millennium, bem como realizaram voos de adaptação e de treinamento em Transporte Aéreo Logístico em território brasileiro, somando mais de 60 horas voadas nas asas do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT).
Para o Tenente-Coronel Aviador Paulo Martins, da FAP, a formação no KC-390, ministrada pelo 1º GTT, é revestida de grande importância. “Ao longo destas 10 semanas presenciamos uma formação com elevados padrões de qualidade que culminaram hoje na nossa graduação. A todos os que contribuíram para a nossa formação, destaco o elevado profissionalismo, dedicação, e sólidos conhecimentos fundamentais para o sucesso do curso. Vamos continuar a cimentar esta cooperação no sentido de tornar o KC-390 uma referência para o transporte aéreo militar”, reputou o piloto.
Todas as instruções foram ministradas pelos militares do 1º GTT que transmitiram os conhecimentos operacionais, técnicos e de segurança os quais colaborarão para que os 2 pilotos e os dois Mestres de Carga recém formados efetuem a implantação da aeronave na Força Aérea Portuguesa.
Em suas palavras, Coronel Pestana expressou a honra da Força Aérea Brasileira (FAB) em receber a comitiva portuguesa e poder contribuir para o estreitamento das relações entre as forças, por meio do apoio à formação dos tripulantes e, futuramente, em possíveis treinamentos e exercícios conjuntos.