Neste sábado (11/11) é celebrado o Dia do Material Bélico da Aeronáutica. Todo o Sistema de Material Bélico da Aeronáutica (SISMAB) é dirigido pela Diretoria de Material Bélico (DIRMAB) e operacionalizado pelo Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAMB-RJ).
Composto por 33 remotos e 314 operadores, o sistema tem como responsabilidade o planejamento, a supervisão e o controle das atividades de aquisição, manutenção, distribuição e suprimento de itens bélicos para toda a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com o Diretor do PAMB-RJ, Coronel Aviador Raul Carlos Camara Borges, não existe Força Aérea se não tiver armamento.
“Não adianta apenas ter o avião, o armamento é que faz toda a diferença. Além disso, é excepcional a variedade de material bélico da FAB, que vai desde a pistola que equipa a guarda e segurança até o míssil da aeronave de combate que vai manter a soberania do espaço aéreo”, destaca.
Por meio da Ordem do Dia, o Comandante-Geral de Apoio (COMGAP), Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury, parabenizou todos os militares que labutam em prol do SISMAB da FAB.
“Aos homens e mulheres integrantes do Sistema de Material Aeronáutico e Bélico, que fazem “Da Força! O Sabre”, parabéns pela contribuição e empenho nessa atividade tão importante. Continuem motivados e convictos da responsabilidade que possuem em manter a Força preparada para a guerra e, deste modo, garantindo a paz”, ressaltou.
Histórico
A escolha da data remonta ao ano de 1944, quando nos céus do Velho Continente, o 1° Grupo de Aviação de Caça – Esquadrão Jambock – voava em combate, pela primeira vez, como Unidade Aérea independente, com aeronaves armadas pelo seu próprio efetivo de especialistas, chefiado pelo então 2º Tenente Especialista em Armamento Jorge da Silva Prado.
O jovem Tenente Prado tinha apenas 20 anos e foi o responsável por todo o armamento empregado pelo Esquadrão na Campanha da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
O militar ainda introduziu novos métodos de armazenagem de material bélico, modificou o Sistema de Ordens Técnicas e estabeleceu nomenclatura adotada pelas Forças Armadas do Brasil. Também idealizou bombas incendiárias e produziu os primeiros foguetes de aviação fabricados no País. Posteriormente, o Tenente-Coronel Especialista em Armamento se tornou Patrono do Material Bélico da Aeronáutica.
Fotos: Agência Força Aérea