Gerson Freitas
JORNAL EM TEMPO
A Base Aérea de Manaus (BAMN), do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII Comar), foi desativada na manhã desta quinta-feira (2) devido a uma reestruturação na Força Aérea Brasileira (FAB) que ativará 15 alas em todo o território nacional até 2041, quando a instituição completará 100 anos. Durante a solenidade militar, a FAB ativou em Manaus a ala 8 que será comandada pelo Major-Brigadeiro do Ar, Waldeísio Ferreira Campos.
A ala regional será constituída por esquadrões aéreos, grupos especializados em manutenção de aeronaves, suprimento de aviação, armamento aeronáutico de segurança e defesa. A parte administrativa da ala será gerenciada por um outro órgão criado dentro dessa reestruturação da FAB.
Campos ressaltou que esse novo modelo dará uma disponibilidade e um suporte ainda maior no campo operacional e pessoal da Força Aérea, mantendo a soberania do espaço aéreo brasileiro com vista a defesa da pátria.
“Continuaremos a ser conhecidos por nossa agilidade, tanto no planejando como na execução de nossas atividades. A Ala 8 está totalmente focada na missão síntese da FAB e iremos atuar de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais, racionalizando suas atividades, simplificando os processos e conseguindo por consequência maior eficiência e eficácia”, destacou o major.
Agora, de acordo com o major, o contingente poderá focar muito mais na atividade operacional, adestrando, preparando e empregando os meios de toda ordem que dispõem à FAB, uma vez que a antiga estrutura do Comar possuía encargos administrativos muito pesados.
“A FAB vem buscando se modernizar com novas tecnologias, novos equipamentos e novas estratégias, seja ela nacional ou internacional. Como ser vivo que é, a Força Aérea atualiza mais uma vez a sua estrutura para cumprir cada vez mais com excelência a sua destinação constitucional. Esse processo de restruturação visa otimizar os meios de toda ordem, sejam eles de recursos humanos, materiais, orçamentários, de uma forma a maximizar o ganho operacional no cumprimento da sua missão”, explicou.
O vice-governador do Amazonas, Henrique Oliveira, participou da cerimônia e falou da importância da parceria entre o Estado e a FAB, principalmente para o combate do tráfico nas fronteiras.
“Apesar de usarem o termo desativação, o que existe é um avanço. O governo do Estado precisa muito disso porque a aeronáutica sempre esteve como verdadeiros anjos da guarda, por meio da cidadania, levando saúde e educação para todos. E nesse momento crítico que o Brasil vive em relação à insegurança, ao tráfico de drogas, o Amazonas tem recebido o apoio irrestrito das Forças Armadas, inclusive da aeronáutica, realizando o bloqueio das fronteiras”, avaliou.