Tenente Felipe Bueno, Tenente João Elias e Major Alle
Após um primeiro ano de existência dedicado a ajustes de processos internos e relacionamento com unidades subordinadas, o Centro de Apoio Administrativo da Aeronáutica (CEAP) tem como desafio promover a padronização e a melhoria da gestão de 43 organizações subordinadas. O órgão, ligado à Diretoria de Administração da Aeronáutica (DIRAD), é responsável pelos Grupamentos de Apoio (GAP), Prefeituras, Pagadoria de Inativos e Pensionistas da Aeronáutica (PIPAR), Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga (FAYS) e pelas Bases Aéreas de Santos (BAST), Salvador (BASV), Florianópolis (BAFL), Fortaleza (BAFZ) e Afonsos (BAAF). Para uma gestão eficiente, o CEAP tem usado ferramentas de análise consistentes, cujos resultados são consolidados em Reuniões de Avaliação da Gestão, quando são apresentados progressos, painéis de indicadores e informações gerenciais das diversas áreas de negócio, como hotelaria, moradia funcional, e gestão de Recursos Humanos.
Para fomentar a inovação na gestão e a troca de experiências, são promovidas palestras de empresas com especialização em Centros de Serviços Compartilhados, que espelham, no mercado corporativo, o papel do GAP. Um dos resultados do trabalho do CEAP é a simplificação do processo de solicitação de reservas nos Hotéis de Trânsito dos GAP.
Um módulo, disponível no aplicativo da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA) para o sistema operacional iOS (e, em breve, para Android), permite que os usuários acessem informações sobre a rede de hotéis e solicitem a reserva de forma rápida e segura.
“Transformar números em conhecimento”¹
Desde o ano passado, a sigla “BI” vem transformando a rotina da 5ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER). O Plano de Ação Orçamentário do Comando da Aeronáutica de 2018, pela primeira vez, foi elaborado com a ajuda de uma ferramenta de Business Intelligence (BI).
Com a adoção deste novo instrumento, é possível analisar dados orçamentários de forma rápida, pictorial e com o nível de detalhamento desejado, além de garantir transparência e acesso às informações.
A utilização deste método informatizado de análise gerencial permite a consolidação de um grande número de dados, que, devidamente organizados, mostram como o orçamento está sendo distribuído e aproveitado dentro do exercício financeiro. “Trata-se de transformar números em conhecimento”, explica o Chefe da Seção de Estudos de Dados Orçamentários, Tenente-Coronel Intendente Francisco Luiz Guerra Figueira. Os gráficos têm contribuído para a distribuição de recursos para o próximo ano.
O Chefe da 5ª Subchefia, Brigadeiro Intendente Paulo Mauricio Jaborandy de Mattos Dourado, explica que, em época de crise e restrições orçamentárias, novas ferramentas, como o BI, alinhadas com as práticas de governança e de gestão de riscos, adquirem ainda mais relevância. “Não há espaço para erros, muito menos para desperdícios”, disse o oficial-general.
Entenda:
O que é o Plano de Ação Orçamentário?
O Plano de Ação é o documento-síntese deste planejamento e contém as distribuições específicas das dotações orçamentárias para a realização das despesas do COMAER.
Centro de Aquisições Específicas inicia terceira e última fase de implantação¹
O Centro de Aquisições Específicas (CAE), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) criada pelo processo de Reestruturação, entrou em sua terceira e última fase de implantação. Com a desativação do Grupamento de Apoio às Unidades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (GAPCEA), no último dia 17/08, as aquisições na área de controle do espaço aéro passam à responsabilidade do CAE, assim como o pessoal e materiais.
Conforme previsto no cronograma de planejamento, especificado na DCA 11-105, a mudança física do agora extinto GAPCEA para o CAE, que fica na Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), aconteceu na última segunda-feira (20/08).
Segundo explica o Presidente do Comitê de Implantação do CAE, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, a nova unidade está em processo de implantação desde janeiro deste ano, e, ao longo desse período, já incorporou as atividades do Grupamento de Apoio da Saúde (GAPS) e do Grupamento de Apoio Logístico (GAL).
O objetivo da nova unidade será o desenvolvimento de um padrão único de aquisições em quatro áreas: logística, saúde, abastecimento e controle do espaço aéreo, congregando a expertise já existente na Força.
O Brigadeiro Luiz Ricardo afirma que o desafio é colocar um padrão único nas aquisições, com base nas leis nacionais, dando mais eficiência no trato da gestão pública, imprimindo maior transparência e agregando novos procedimentos. "Com a incorporação do GAPCEA, o CAE está consolidado, exatamente de acordo com o que foi previsto no planejamento, e pronto para que seja oficializado por meio de decreto presidencial", disse.
*Com informações da Tenente Valquiria (GAPCEA)
¹Com Agência Força Aérea, por Tenente Gabriélli Dala Ve, João Elias e Major Alle