Exercício mobiliza 1,2 mil militares no Paraná
Cascavel (PR) – A 5ª Divisão de Exército (5ª DE) realizou na última semana a Operação Gralha Azul, destinada ao adestramento de tropas de diversas organizações militares do oeste do Paraná. No total, foram mobilizados 1.200 homens e mulheres, 235 viaturas blindadas e não blindadas, além de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas e outros equipamentos de alta tecnologia.
As atividades aconteceram entre os dias 14 e 19 de outubro, sob o comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. Ao longo do exercício, foram executadas diversas manobras, incluindo simulações de tiro em várias cidades e distritos da região.
Esta foi a terceira fase da Operação, que já contou com exercício de tiro real de armamento de emprego coletivo, no Campo de Instrução Marechal Hermes, em Três Barras (SC), além da fase de preparação pelas organizações subordinadas à Brigada. Durante esta terceira etapa, houve o apronto operacional das tropas, a marcha para o combate e a ocupação de área, com montagem de postos para atendimento de feridos, reabastecimento de armas, manutenção de viaturas, posto logístico e elaboração de técnicas ofensivas e defensivas no terreno.
O Comandante da 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Ricardo José Nigri, acompanha a Operação e explicou que a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada é parte da Força de Prontidão do Exército Brasileiro. “O nosso objetivo é adestrar ainda mais os homens e mulheres que compõem essa capacidade operativa do Exército Brasileiro”, concluiu.
As Forças de Prontidão (FORPRON) são tropas certificadas como prontas para cumprir as missões da Força Terrestre, com destaque para a defesa externa e a salvaguarda de interesses brasileiros.
Brigada de Infantaria Aeromóvel realiza grande exercício em São Paulo
Cunha e Lagoinha (SP) – A Brigada de Infantaria Aeromóvel realizou a Operação Fornovo III, grande treinamento que integra o Programa de Adestramento Básico e adestra as forças-tarefa que participarão da Operação Perseu 2024. O exercício foi executado pelas Força-Tarefa Ipiranga e Força-Tarefa Bandeirantes, nas cidades paulistas de Cunha e Lagoinha, entre 12 e 18 de outubro.
A Operação Fornovo III começou com a concentração dos meios no 6º Batalhão de Infantaria Aeromóvel, em Caçapava (SP). Em seguida, foi realizada uma ação de infiltração do Destacamento de Precursores da 2ª Companhia de Precursores e dos Pelotões de Reconhecimento, a fim de operar a zona de pouso de helicópteros.
Nos dias seguintes, os militares realizaram o assalto aeromóvel, a conquista e manutenção da cabeça de ponte e a junção, culminando com uma marcha forçada até o ponto de exfiltração.
Cerca de 1.200 militares participaram da operação, planejada, organizada e conduzida pelo Comando da Brigada de Infantaria Aeromóvel. Todos os objetivos de adestramento e de preparação previstos para o exercício foram atingidos, ratificando a capacidade de rápida mobilização da Força de Prontidão da Brigada. O exercício também garantiu a preparação da tropa para a execução da Operação Perseu, que ocorrerá de 18 de novembro a 5 de dezembro.
Ação Cívico-Social
É uma tradição das operações do Exército desenvolver atividades de apoio à sociedade civil de maneira combinada com os exercícios militares. Assim, ao término da Operação Fornovo III, militares do 22º Batalhão Logístico Aeromóvel promoveram uma Ação Cívico-Social na localidade de Lagoinha (SP). Foram realizadas atividades lúdicas com alunos do ensino básico da rede municipal e uma apresentação da banda de música para a comunidade local. Além disso, foram oferecidos atendimento médico e odontológico à população.
As atividades da Operação Fornovo III foram acompanhadas pelo Comandante da 2ª Divisão de Exército, General de Divisão Montenegro, e pelo Comandante da Brigada de Infantaria Aeromóvel, General de Brigada Pasinato.
Brigada de Infantaria realiza exercício ofensivo de alta intensidade em SC
Três Barras (SC) – A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, de Florianópolis, conduziu a Operação Silva Paes, exercício de adestramento das tropas em ações ofensivas de alta intensidade. A operação aconteceu de 14 a 20 de outubro, dividida em quatro fases: marcha para o combate, transposição de curso d’água, ataque coordenado e tiro de armas coletivas.
Durante a marcha para o combate, os militares realizaram manobras de deslocamento fundamentais para restabelecer contato com as forças inimigas. Essa fase envolveu a ocupação de objetivos intermediários e zonas de reunião, onde as organizações militares se reorganizaram e estabeleceram bases para empreender as manobras de ataque.
Um dos maiores desafios operacionais foi a fase de transposição de curso d’água. Foram utilizados os meios orgânicos da Brigada para atravessar obstáculos naturais, garantindo a segurança e a continuidade da ação ofensiva. A manobra bem-sucedida permitiu a projeção das forças sobre o inimigo, demonstrando a capacidade da Brigada de superar as dificuldades impostas pelo terreno.
Por fim, o ataque coordenado marcou a fase decisiva da operação, caracterizado pela ação simultânea das frações de manobra e o apoio de fogo de Artilharia, determinante para desarticular as defesas inimigas. O sincronismo entre os fogos de Artilharia e o tiro das armas coletivas maximizou os efeitos da investida contra o inimigo, assegurando superioridade no terreno e facilitando a conquista dos objetivos estabelecidos. Cada disparo das peças de Artilharia foi minuciosamente planejado e executado, desorganizando o inimigo e abrindo caminho para o assalto final das frações de Infantaria. Essa sincronização de ações comprova o elevado nível de adestramento dos combatentes da Brigada.
A Operação Silva Paes é parte do Período Avançado de Adestramento e marca o encerramento do ano de instrução da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. As atividades foram acompanhadas de perto pelo Comandante da 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Nigri.