As soldados israelenses não podem dirigir tanques, assim decidiu o Exército após uma investigação na qual conclui que esta tarefa está "além de seus limites fisiológicos", informou nesta segunda-feira (18) o jornal israelense Ha'aretz.
As mulheres podem trabalhar hoje em dia em 92% dos postos militares, mas o controle dos tanques é um dos quais está vetado.
Recentemente, o Exército realizou uma série de testes fisiológicos para determinar quais postos podem ser ocupados por mulheres e depois concluiu que os tanques seguirão sendo apenas para homens.
No último ano, as militares tiveram acesso pela primeira vez a treinos da unidade de elite de artilharia Morán, assim como a uma unidade que opera drones (aviões não tripulados) de pequeno tamanho.
No entanto, os testes mostraram que "os requisitos fisiológicos para operar e carregar tanques excedem as capacidades da maior parte de mulheres", explica o rotativo.
O Exército também considera que os tanques não podem ter unidades mistas de homens e mulheres porque às vezes têm missões que se prolongam durante dias e não é possível oferecer as condições de privacidade necessárias para as soldados.
Em Israel, o serviço militar é obrigatório para homens e mulheres maiores de 18 anos, sendo de cerca de três anos para eles e dois para elas, apesar de haver isenções para os mais religiosos e para a minoria árabe do país.