A Agência de Cooperação de Defesa e Segurança (DSCA), órgão do Pentágono que aprova ou não a venda de material bélico para fora dos Estados Unidos, divulgou nessa terça-feira (9) que confirmou a comercialização de aviões de ataque A-29 Super Tucano a Força Aérea do Líbano.
O negócio, com valor estimado em US$ 462 milhões, inclui as aeronaves, equipamentos de suporte, peças e apoio logístico. O avião será usado em missões de proteção de fronteiras.
O Super Tucano vendido ao Líbano, porém, não será fabricado pela Embraer no Brasil. As aeronaves encomendadas pelo país no Oriente Médio serão produzidas pela empresa norte-americana Sierra Nevada, que é parceira do fabricante brasileiro.
Além dos Super Tucanos, o governo libanês também vai adquirir dos EUA oito sistemas de contra-medidas ALE-47 (para desorientar radares e mísseis), dois mil mísseis APKWS (para interceptação de outros mísseis), dois sistemas de detecção de mísseis e uma sistema de posicionamento de navegação inercial.
Em fevereiro deste ano os EUA enviou R$ 25 milhões para o Exército do Líbano, que combate luta contra forças do grupo xiita Hezbollah, da frente Al-Nursa (divisão da Al Qaeda na Síria) e contra o Estado Islâmico, que ameaça invadir o país.