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EsIE – Observadores Aéreos apoiam a Operação Amazônia Oriental I


Rio de Janeiro, (RJ) – Na segunda quinzena de junho, a Escola de Instrução Especializada (EsIE), Berço da Especialização no Exército, cooperou com as ações estratégicas da Operação Amazônia Oriental I, desencadeada pelo Comando Militar do Norte, com sede em Belém-PA.

Na oportunidade, a Seção de Observação Aérea da EsIE executou missões de reconhecimento aéreo e vigilância, na faixa de fronteira e em ambiente de selva. Os especialistas atuaram em coordenação de esforços com a Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Militar do Estado do Pará e outros órgãos governamentais na identificação de áreas de interesse para proteção integrada, eixos fluviais e terrestres; bem como outros atrativos operacionais para manobras futuras, especialmente os ligados ao combate de ilícitos transnacionais.

Ao todo foram empregadas dezessete horas de vôo com a utilização tanto de aeronaves de asa fixa (C-98/Caravan) quanto de asa rotativa (HÁ-1/ Esquilo), utilizando como base operacional as instalações militares existentes na cidade de Santarém -PA.

 A condução de tal especialização para Oficiais, por parte da Escola, abrange entre outros assuntos: navegação, meteorologia, reconhecimento de objetivos, emprego de Veículo Aéreo Não Tripulado, além de operações convencionais, especiais e de garantia da Lei e da Ordem. 

Nota DefesaNet

A primeira operação conjunta entre a recém criada FAB e o Exército Brasileiro foi a ação da 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (ELO) na campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália. Pilotados por homens da FAB levando observadores de artilharia do EB. Foi uma das ações de maior exito da campanha brasileira na Itália.

Segue texto da ANVFEB

Na Segunda Guerra Mundial, a atuação da Força Aérea Brasileira FAB, com a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação 1ª ELO, subordinada à Artilharia Divisionária do 2º Escalão da Força Expedicionária Brasileira FEB, no Front do Teatro de Operações do Mediterrâneo, na Itália, possuía a missão de observação do setor da linha de contato com o inimigo e a regulagem dos tiros de artilharia da FEB, voando em avião de treinamento primário e desarmado, o conhecido Piper Cub ou melhor o famoso “Teço-Teco”, impondo sua presença na frente de combate; podendo ter a surpresa de um ataque alemão.

Organizada como uma Unidade composta de elementos de duas forças brasileiras, sob comando único. Seu efetivo formado por elementos da Força Aérea Brasileira e da artilharia da Força Expedicionária Brasileira, os primeiros eram os pilotos e mecânicos dos aviões e os segundos, os observadores aéreos e os motoristas das viaturas (pessoal de apoio).

A observação e a correção do tiro eram feitas com o avião sobre o objetivo inimigo, que tanto podia ser um depósito de munição, uma concentração de tropa ou um comboio de munição. A altitude do vôo era sempre a suficiente para fugir ao alcance da artilharia antiaérea do inimigo. As coordenadas, para a correção dos tiros da Poderosa (a Artilharia), eram transmitidas pelo rádio, diretamente do observador para a central de tiro.

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