Durante as jornadas dos dias 25 e 26 de setembro de 2017, o Centro de Instrução de Aviação do Exército conduziu, pela primeira vez, nos ambientes destinados para a simulação construtiva, dentro da Divisão de Simulação, um exercício empregando o Tema Tático do Curso Avançado de Aviação, utilizando para tal a plataforma de simulação do COTer denominada COMBATER.
Na ocasião os 10 alunos do Curso Avançado prepararam suas Ordens de Operações e suas Linhas de Ação e após emissão pelo EM de um Batalhão, foram inseridas no software que interagindo com os dados lançados no sistema produziram reações aos elementos de manobra constituídos no terreno virtual.
Os alunos que faziam parte de um EM de uma OM Av Ex, puderam verificar se as Ações adotadas foram as mais favoráveis, de acordo com a situação tática apresentada, e ao mesmo tempo, podiam retificar ou ratificar as condutas ali inseridas.
Ressalta-se que essa foi a primeira vez que a Divisão de Simulação empregou em suas instalações a plataforma COMBATER na Simulação Construtiva (Jogos de Guerra) com a finalidade de sedimentar os conhecimentos adquiridos pelos alunos do Curso Avançado de Aviação 2017, bem como fornecer-lhes o conhecimento mais atualizado do novo software de utilização para este tipo de simulação.
Conclusão do curso de Formação de Sargentos Aviação – Manutenção 2017 – Taubaté (SP)
No dia 1º de dezembro de 2017, o Centro de Instrução de Aviação do Exército realizou formatura em razão do término do Curso de Formação de Sargentos Aviação – Manutenção, da Turma Retirada da Laguna. A cerimônia foi presidida pelo Exmo Sr Gen Ex Mauro César Lourena CID, Chefe do DECEx, e também contou com a presença do Comandante da 2ª RM, Exmo Sr Gen Div ADALMIR Manoel Domingos e do Cmt de Aviação do Exército, Exmo Sr Gen Bda Luciano GUILHERME Cabral Pinheiro. Atualmente, a formação é dividida em dois períodos de instrução, sendo o período básico sob a coordenação da Escola de Sargentos das Armas e o período de qualificação ocorre neste Centro de Instrução.
O período de qualificação, distribuído em 43 semanas, é dividido em módulos de disciplinas que possibilitam ao aluno atingir duas competências essenciais para se tornar um aeronavegante militar: ser mecânico de vôo e mecânico de 1º escalão.
Para isso, o curso compreende instruções de História Militar, Gestão de Qualidade, Física aplicada à aviação, Teoria de Vôo de Helicópteros, Sistemas de Aeronaves, Sistema de Aviação do Exército, Manutenção de Aeronaves, Operação com Helicópteros, Treinamento Físico Militar, Tiro de Fuzil, Sobrevivência na Selva, Técnicas de Escape de Aeronave Submersa, dentre outras. Além de uma formação técnica diversificada, o aluno desenvolve os seguintes conteúdos atitudinais: Zelo, Cooperação, Autoconfiança, Criatividade, Meticulosidade, Previsão, Iniciativa, Direção, Objetividade, Flexibilidade, Comunicabilidade, Decisão, Liderança, Organização, Coragem, Persistência, Resistência, Equilíbrio Emocional, Responsabilidade, Disciplina e Rusticidade.
Ao integrar todo o aprendizado técnico com as atitudes desenvolvidas, o futuro sargento de aviação estará apto a desempenhar todas as missões de vôo e de manutenção que receber em seus novos Batalhões, contribuindo com a operacionalidade e com a segurança de vôo na Aviação do Exército.
Formaram-se na ocasião, sendo promovidos à graduação de 3º Sargento, 28 alunos, oriundos de diversos estados do país, e que concluíram com aproveitamento o curso especificado acima. O 1º colocado, 3º Sargento Elielton Galvão, recebeu na cerimônia a Medalha Marechal Hermes – Aplicação e Estudo de bronze e respectivo passador, sem coroa.
Aos novos sargentos, que tenham responsabilidade, disciplina e ciência da nobre missão que a partir de agora desempenharão, contribuindo para a manutenção e ampliação da operacionalidade da nossa Força.
O Emprego da Simulação no Curso de Piloto de Combate 2017
O Curso de Piloto de Combate (CPC), concluído em 14 de julho de 2017, fez uso intensivo das ferramentas de simulação virtual disponíveis, aliando a tecnologia à doutrina de emprego tático da Aviação do Exército. Em 18 de maio, os alunos de CPC foram a Resende/RJ para instrução de Condução de Tiro de Artilharia.
Nesta ocasião, foram utilizados os meios do Simulador de Apoio de Fogo, e executados cerca de 250 tiros de artilharia simulados, todos conduzidos pelos Pilotos de Combate em formação. A Operação Vale do Paraíba, operação escolar que insere o futuro Piloto de Combate no planejamento e execução de Operações Aeromóveis, comandando frações até o escalão Esquadrilha de Helicópteros, foi outra oportunidade em que se utilizou a simulação virtual como ferramenta de ensino.
Nesta operação foram cumpridas quatro missões: um Reconhecimento de Eixo, uma Vigilância Aeromóvel, um Ataque Aeromóvel, e por fim uma Incursão Aeromóvel. A cada nova missão, na última fase do ensaio, foi cumprido todo o planejamento nos Flight Training Devices da Divisão de Simulação do CIAvEx.
A execução simulada permitiu que cada planejamento fosse retificado ou ratificado ainda durante o planejamento, mitigando a necessidade de condutas em voo.
O emprego da simulação virtual permitiu elevar o desempenho e aproveitamento dos alunos no curso, mitigar os riscos inerentes à atividade aérea, e inserir problemas militares a serem solucionados pelos alunos em função de comando, como a atuação inimiga e a execução diuturna de missões aéreas.
Fotos: RP/CIAvEx