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Dia do Soldado Desconhecido reverencia os militares anônimos mortos em ação na defesa de suas nações

O Dia do Soldado Desconhecido, celebrado em 28 de novembro, presta homenagem aos combatentes que tombaram nos campos de batalha, sem ter seus corpos identificados e sepultados. Uma data lembrada em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, e que representa um preito de gratidão aos soldados anônimos, protagonistas do supremo sacrifício em prol de suas nações em tempos de guerra.

Muitos países erigiram monumentos para celebrar a memória desses combatentes. Tais construções são conhecidas como “Túmulo do Soldado Desconhecido”, um símbolo de reverência a esses guerreiros. A tradição tem origem na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando o Reino Unido homenageou um soldado desconhecido, fazendo referência a todos que haviam lutado pelo Império Britânico e que perderam suas vidas na defesa do território.

O símbolo máximo da homenagem ao Soldado Desconhecido no Brasil é o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, localizado no Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro. Ele reverencia os militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) desaparecidos em combate na Campanha da Itália, entre 1944 e 1945. Um verdadeiro resgate da memória dos nossos pracinhas, frequentado por muitos turistas. No local, os visitantes encontram a seguinte inscrição:

"Honra a Pátria no passado: sobre os túmulos dos heróis; glorifica-a no presente: com a virtude e o trabalho; impulsiona-a para o futuro: com dedicação, que é a força da fé. Ama a terra em que nasceste e à qual reverterás na morte. O que fizeres por ela, por ti mesmo farás, que és terra, e a tua memória viverá na gratidão dos que te sucederam."

Os pracinhas que morreram em açãotambém foram homenageados em terras italianas. Inicialmente, eles foram sepultados no Cemitério Militar de Pistóia, mas seus corpos foram trasladados ao Rio de Janeiro, em 1960, onde repousam no Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial. Entretanto, naquela cidade italiana permanece até os dias atuais um dos marcos mais importantes da participação da FEB no maior conflito bélico da história. No local dos antigos jazigos, funciona, desde 1965, o Monumento Votivo Militar Brasileiro, memória perene da saga dos nossos combatentes.

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