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Defesa na Paralimpíada contará com cerca de 50 aeronaves

A defesa aérea e o transporte aerologístico durante os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro contarão com cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O número contempla aviões F-5M, A-29 Super Tucano, veículos aéreos não tripulados e helicópteros.

As aeronaves cumprirão medidas de monitoramento e policiamento para que não haja voos nas áreas determinadas pela estratégia de segurança do evento. Elas também ficarão em prontidão na capital fluminense e em outros pontos do País para acionamento em casos emergenciais. 

“Nosso objetivo é manter o mesmo padrão dos Jogos Olímpicos", garante o coronel Dias Gomes, Chefe do Estado-Maior do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), órgão do Comando da Aeronáutica sediado em Brasília (DF), responsável por gerenciar as ações de defesa aérea. Durante os Jogos Olímpicos, as aeronaves da FAB cumpriram 1,3 mil horas de voo.

O espaço aéreo sobre a cidade do Rio de Janeiro terá regras especiais. Qualquer veículo aéreo que descumprir as orientações poderá ser interceptado em voo da FAB.

De 7 a 19 de setembro serão ativadas áreas de exclusão aérea com restrições de voo sobre Deodoro, Maracanã, Engenhão, Copacabana e Barra. As medidas não causarão impacto sobre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, que terão pousos e decolagens mantidos. O esquema é igual ao que ficou em vigor entre os dias 24 de julho e 21 de agosto durante os Jogos Olímpicos.

Divisão do espaço áereo

Em uma área denominada “Branca”, que abrange de Angra dos Reis até Cabo Frio e do Oceano até quase a divisa com Minas Gerais, estarão proibidos voos de treinamento, instrução e turísticos, dentre outros.

Também estarão proibidas operações de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelos, foguetes e veículos aéreos remotamente pilotados.

A área denominada “Amarela”, em que será permitido sobrevoo apenas de aeronaves devidamente autorizadas, tem 27,78 quilômetros de raio (15 milhas náuticas). A abrangência inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont e vai desde Niterói até a praia de Grumari e do Oceano Atlântico até Nova Iguaçu.

As chamadas áreas "Vermelhas" que serão ativadas sobre os complexos esportivos da Barra, Deodoro, Maracanã, Engenhão e Copacabana contam com 7,4 quilômetros de raio (4 milhas náuticas). 

Nesse espaço, somente poderão voar aeronaves com autorização expressa do COMDABRA, incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de Estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.

Sala Master monitora chegada dos atletas paralímpicos ao Rio de Janeiro¹

Faltando pouco para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, cerca de 4500 atletas de vários países chegam ao Rio de Janeiro para o grande evento esportivo. Os aeroportos do Galeão e Santos Dumont são a principal porta de entrada para os integrantes das delegações estrangeiras e atletas brasileiros que chegam à cidade.

Na Sala Master de Comando e Controle, representantes do governo, companhias aéreas e aeroportos estão reunidos para tomar decisões que garantam a segurança dos passageiros durante o evento.

“Será mantida a mesma estrutura dos Jogos Olímpicos com o monitoramento dos voos dos atletas, delegações e família paralímpica e o esquema de defesa aérea, visando garantir a segurança dos passageiros”, esclarece o chefe da Sala Master, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento.

Entre 31 de agosto e 2 de setembro, cerca de 5500 atletas, delegações e família paralímpica desembarcaram nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, segundo o Comitê Rio 2016.

O aeroporto do Galeão recebeu na quarta-feira, 31 de agosto, o maior número de integrantes da família paralímpica: 2441 passageiros, mais de 5 mil bagagens e 483 cadeiras de rodas.

O aeroporto teve, também, um pico de tráfego aéreo, registrando 270 movimentos, entre pousos e decolagens, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A pontualidade dos voos continua sendo um ponto positivo dos Jogos Rio 2016. O paratleta sul-coreano Gyn Dac Kim elogiou o serviço de transporte aéreo e está feliz por conhecer o Rio de Janeiro. “Eu tive um bom voo e foi pontual. Estou feliz de chegar ao Rio e animado em competir", disse.

¹com DECEA/ Agência Força Aérea – Denise Fontes /Ten Emília Maria

 

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