O Projeto Estratégico Defesa Antiaérea tem como objetivo dotar a Força Terrestre da capacidade de atender às necessidades de proteção das estruturas estratégicas terrestres do País, defendendo-as de possíveis ameaças provenientes do espaço aéreo.
Tem como finalidade reequipar as atuais Organizações Militares de Artilharia Antiaérea do Exército mediante a aquisição de novos meios, modernização dos meios existentes, desenvolvimento de itens específicos pelo fomento à Indústria Nacional de Defesa, capacitação de pessoal e implantação de um Sistema Logístico Integrado, para oferecer suporte aos produtos de Defesa durante todos os seus ciclos de vida.
EBlog: Quais são os recursos necessários para a implantação total do Projeto?
EPEx: O valor total do projeto é de R$ 3,2 bilhões de reais. É importante destacar que a opção pela aquisição de meios modernos de Defesa Antiaérea e a sua nacionalização permitirá que o Exército cumpra, com elevadíssima margem de sucesso, as diversas missões militares inerentes à defesa do espaço aéreo, tais como a defesa de refinarias, aeroportos, usinas hidrelétricas, centros de poder, protegendo as estruturas estratégicas do país de eventuais ameaças.
EBlog: Para quando está prevista a conclusão do Projeto?
EPEx: Caso os recursos sejam liberados de acordo com o planejamento ideal do projeto, a sua conclusão está prevista para dezembro de 2018 ou para o 1º semestre de 2019.
EBlog: Qual é a situação atual do Projeto?
EPEx: Atualmente, o projeto encontra-se realizando o gerenciamento das atividades referentes ao recebimento e operação das oito primeiras Viaturas Blindadas de Combate Antiaérea GEPARD, recentemente adquiridas do governo alemão, além de obtenção de radares nacionais como o SABER M-60 e centros de operações no nível seção antiaérea.
EBlog: Quais são os principais resultados da implantação do Projeto para o País?
EPEx: Com a produção, industrialização e desenvolvimento do Projeto Defesa Antiaérea em nosso território, o Brasil receberá uma série de benefícios, que vão desde a geração de empregos para a indústria, passando pela aquisição de conhecimento em tecnologias críticas e indispensáveis ao setor de Defesa, o desenvolvimento de empresas nacionais fornecedoras de partes estruturais de equipamentos. O Brasil também passará a integrar o seleto grupo de fabricantes de materiais de Defesa Aeroespacial.