Denise Fontes, Tenente Letícia Faria E Major Monteiro
Com os impactos da pandemia da COVID-19, nas Organizações Militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) foram instauradas mudanças em prol da segurança do efetivo. Medidas foram implementadas pelo DECEA, como o uso de máscaras, utilização de álcool em gel para higienização das mãos, aferição da temperatura, desinfecção das áreas internas e externas e das viaturas que transportam o efetivo, alteração das rotinas do rancho com distanciamento das mesas, além do afastamento dos grupos de risco das atividades laborais.
O Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, destacou a importância das medidas de proteção ao efetivo e o apoio à Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa. “Estamos engajados em oferecer apoio logístico, material e pessoal em ações de combate ao novo Coronavírus. O DECEA deve assegurar que sua missão no Controle do Espaço Aéreo seja mantida ininterruptamente. Dessa forma, de acordo com as normas preconizadas pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), as medidas estão sendo tomadas, visando a saúde e o bem-estar de nosso efetivo, bem como garantindo o cumprimento da missão a nós destinada”, explicou.
Uma série de outras ações são implementadas nesse período de enfrentamento ao novo Coronavírus. Uma delas é a ativação do Sistema de Mapeamento de Casos de COVID-19, que visa identificar os casos da doença em todas as OMs subordinadas ao DECEA. Outra iniciativa é a campanha de conscientização sobre o contágio da doença. Por meio do Programa de Formação e Fortalecimento de Valores (PFFV) foram disponibilizados diversos vídeos no Portal e Facebook do DECEA, com o intuito de alertar o efetivo sobre os sintomas, a transmissão e as medidas de prevenção.
No Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) foi disponibilizado um suporte psicológico por meio de um canal de comunicação para militares e seus dependentes da Guarnição de Aeronáutica de Recife (GUARNAE-RF) no enfrentamento à COVID-19.
Segundo o Comandante do CINDACTA III e chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto Nordeste, Brigadeiro do Ar Cesar Faria Guimarães, torna-se fundamental o apoio à família militar e à sociedade brasileira. "Estamos mantendo o nosso efetivo protegido e colaborativo nas ações sociais, de manutenção do bem-estar e de valorização do ser humano. Além disso, militares do CINDACTA III e da GUARNAE-RF vêm atuando no combate à COVID-19, como as ações de desinfecção de hospitais e de locais públicos", pontuou o Oficial-General.
Apoio logístico
O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) tem atuado no esquema logístico de aquisições de materiais emergenciais por meio de ações de gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo, dando prioridade aos voos destinados a compras de materiais para o enfrentamento da pandemia. “Buscamos atuar de forma inteligente com o objetivo de atender aos importantes voos para os aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo, alguns até mais sensíveis por trazerem equipamentos e testes para a COVID-19. O trabalho foi pautado em indicadores de movimentos aéreos, com redimensionamento das equipes operacionais sem expor os controladores de tráfego aéreo”, destacou o Chefe do SRPV-SP, Coronel Aviador Chrystian Alex Scherk Ciccacio.
Além do SRPV-SP, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) também tem apoiado a Operação COVID-19, adotando medidas para promover o equilíbrio entre a demanda e a capacidade, envolvendo a coordenação entre as entidades internacionais de gerenciamento de fluxo para prover a continuidade dos voos relacionados às causas humanitárias, emergência médica, busca e salvamento, verificação aérea, carga e voos de Estado. “O monitoramento e as medidas adotadas pela organização têm o intuito amenizar e dirimir impactos na circulação aérea do País, visando a manutenção da segurança e a fluidez da navegação aérea”, afirmou o Comandante do CGNA, Coronel Aviador Sidnei Nascimento de Souza.
Fotos: Luiz Eduardo Perez, Soldado Pedro Henrique /DECEA