No dia 17 de julho, o Comando Conjunto Norte (CCjN) iniciou o deslocamento de efetivo para reforçar os trabalhos da Operação Samaúma. 117 militares saíram de Belém (PA) para São Félix do Xingu (PA) com o objetivo de prosseguir nas ações de garantia da lei e da ordem (GLO) no combate aos ilícitos ambientais.
O incremento em material e pessoal tem por finalidade estabelecer mais bases de operações, apoiando os militares e os agentes. Com isso, aumenta a capacidade para a realização de patrulhamentos terrestres e aéreos diários, vasculhamento da área e o estabelecimento de postos de bloqueio nas estradas e nos rios na área de operações.
Os militares do 2º Batalhão de Infantaria de Selva, do 8º Depósito de Suprimento, do Parque Regional de Manutenção da 8ª Região Militar e do Hospital Geral de Belém deslocados, irão, também, incrementar as atividades de apoio, como manutenção, alojamento e saúde.
Assim, o CCjN amplia a capacidade operacional em ambiente interagências de combate aos crimes ambientais. A integração entre as instituições possibilita a redução dos índices de desmatamento, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Operação Samaúma
A Operação Samaúma, de GLO ambiental, ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e, mediante requerimento do governador, em outros sítios do estado. Todas as atividades ocorrem em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.
Conforme o decreto número 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN, que iniciou dia 28 de junho, ocorre nos municípios paraenses de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto.
O nome da operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.