Manaus – As tropas de elite mais famosas do mundo são identificadas pelo valor dos seus combatentes, mas também associadas e identificadas por possuírem uma faca ou facão, que revelam o significado histórico das instituições que integram, entre outros.
Assim, os guerreiros de selva formados pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), desde o curso pioneiro em 1966, passaram a constituir, incontestavelmente, um grupo de militares especializados em operações na selva.
O CIGS, considerado um dos melhores Centros de formação de combatentes de selva, seguindo a tradição das tropas de elite do mundo, criou o facão do guerreiro de selva, símbolo de um de seus principais instrumentos de trabalho e de combate.
O facão do guerreiro de selva é constituído de lâmina em metal preto-fosco, de alta resistência, de duplo corte, em formato de meia-lua. Em uma das faces, possui as inscrições “Guerra na Selva” e “CIGS”, seguidas do número de série e, na outra face, a personalização com a inscrição do nome de guerra e do número de guerreiro de selva do detentor. Na extremidade do cabo, uma cabeça de onça, em metal dourado, representando o animal-símbolo da guerra na selva.
A cerimônia de entrega do facão é realizada em um tapiri, típica estrutura construída pelos índios. No centro do dispositivo, é aceso um fogo em torno do qual os guerreiros de todos os tempos reúnem-se para se proteger do tempo adverso e das feras, falar de suas conquistas e confraternizar. Nesse ambiente, nas margens do Igarapé Candiru, no Tapiri da Mística, em uma das bases de Instrução do CIGS, o guerreiro de selva é agraciado com o facão.
Fonte/fotos: EB