Brasília (DF) – O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) completou 60 anos dedicados à formação de homens e mulheres que defendem a nossa Amazônia e nossa soberania. A data foi celebrada no dia 1º de março, em solenidade presidida pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves.
A história começou em 1964, sob o comando do coronel Jorge Teixeira de Oliveira. Ao longo de suas seis décadas de existência, o CIGS já formou 7.232 Guerreiros de Selva.
O Curso de Operações na Selva é realizado em três fases: Vida na Selva, Técnicas Especiais e Operações. “O objetivo é entregar, ao final do curso, tanto para a sociedade quanto para os Comandos Militares de Área, recursos humanos bem capacitados para a defesa e proteção da Amazônia”, explica o Chefe da Divisão de Ensino do CIGS, Tenente-Coronel Thales Alexandre Gomes Santiago.
Em seu discurso, o Comandante do Centro, Coronel Glauco Corbari Corrêa, ressaltou que, após 60 anos, o CIGS continua a ser uma unidade de excelência, preparando militares para enfrentar os desafios únicos da selva brasileira e honrando sua história de serviços dedicados à nação, mas que esse sucesso só tem sido possível graças a todos os militares, civis e instituições que ajudaram a edificar o nome do estabelecimento de ensino.
O General de Exército Costa Neves destacou a importância do CIGS para o Comando Militar da Amazônia, para o Exército e para o Brasil, pois é o grande polo irradiador das competências necessárias aos militares que irão preservar, proteger e defender a Amazônia. Ressaltou, ainda, o orgulho que todos devem sentir em ter em território brasileiro a melhor Escola de Guerra na Selva em âmbito mundial.
Integração com a Sociedade
Além de formar recursos humanos capacitados, o Centro de Instrução de Guerra na Selva ainda cumpre importantes papéis sociais. Um deles é através do atendimento de jovens com deficiência, alunos da APAE de Manaus, que integram o projeto João do Pulo.
O Zoológico do CIGS também é importante para a preservação da biodiversidade amazônica. “É um zoológico de acolhimento, que recebe os animais com algum problema para sobreviver ou para retornar à natureza. O Zoológico também se vale da educação ambiental para preservar a biodiversidade”, explica a Chefe da Seção de Veterinária, Tenente-Coronel Simone Falcão.
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